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Com inflação em alta, vale investir em emergentes? A EXAME Gavekal analisa

Atrasos na vacinação de emergentes como o Brasil podem desestimular o investimento estrangeiro no país, mas o cenário externo pode ter peso mais favorável, segundo relatório da casa de análises

Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília; país se beneficia da melhora do cenário externo | Foto: Ueslei Marcelino/Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília; país se beneficia da melhora do cenário externo | Foto: Ueslei Marcelino/Reuters (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2021 às 08h15.

O avanço da vacinação nos Estados Unidos e na maior parte do mundo desenvolvido, com consequente retomada da economia e alta das ações, pode levar o investidor a se questionar se o retorno ainda compensa o risco oferecido em mercados emergentes como o Brasil.

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O crescimento relativo de emergentes, ainda que revisado para cima mais recentemente, é menor em relação ao dos países ricos. E as ameaças inflacionárias na maior economia do mundo podem levar o Federal Reserve (o Fed, banco central americano) a retirar os estímulos antes do que se pensava, o que pode causar algum tumulto nos mercados.

Diante de tal quadro, como analisar riscos e oportunidades? Esse é o tema do mais novo relatório da EXAME Gavekal Research, a parceria da EXAME Invest com a Gavekal Research, uma das mais prestigiosas casas de análise independentes do mundo, especializada em economia macro global.

"Uma ferramenta útil é a formulação de três preços-chave de Louis [Gave, fundador e CEO da Gavekal Research], que diz que o macroambiente é substancialmente ditado pelas taxas de juros dos Estados Unidos, o dólar dos Estados Unidos e o preço do petróleo", escreve Udith Sikand, analista sênior de mercados emergentes e de Ásia da Gavekal.

As taxas de juros, por sua vez, vão depender de quão persistente ou transitória será a inflação nos Estados Unidos. O Fed e o seu presidente, Jerome Powell, insistem que a segunda visão é a que deve prevalecer.

Se esse cenário benigno prevalecer, fará sentido alocar capital em exportadores de commodities não-asiáticos, "que estão se beneficiando de um choque nos termos de troca em relação aos importadores de commodities asiáticos, dada a persistente lacuna de valorização", escreve o analista sênior sobre um cenário que favorece os emergentes.

Mas Sikand apresenta também a visão não tão rósea para países como o Brasil. Quer saber mais? Acesse o relatório completo em português e inglês na plataforma da EXAME Invest.

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