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Cobre opera em alta com preços baixos atraindo maior demanda

Na quinta-feira, o metal atingiu nova mínima em seis anos, a US$ 4.753,50 a tonelada


	Cobre: na quinta-feira, o metal atingiu nova mínima em seis anos, a US$ 4.753,50 a tonelada
 (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

Cobre: na quinta-feira, o metal atingiu nova mínima em seis anos, a US$ 4.753,50 a tonelada (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 11h17.

Londres - Os preços do cobre avançam nesta sexta-feira, com investidores em busca de barganhas após uma semana de volatilidade, na qual o metal atingiu novas mínimas, em meio a contínuas preocupações sobre a demanda da China.

O preço do cobre tem recuado em função da desaceleração da economia chinesa, bem como pelo dólar mais forte.

Na quinta-feira, o metal atingiu nova mínima em seis anos, a US$ 4.753,50 a tonelada, ainda que na sexta-feira a cotação esteja se recuperando, em alta de 1%, a US$ 4.653 a tonelada na London Metal Exchange (LME), às 10h50 (de Brasília).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro subia 0,87%, a US$ 2,0945 a libra-peso, às 11h.

"É o fim da semana e os mercados gostam de garantir qualquer ganho possível, portanto é por isso que vemos esta correção", disse Myrto Sokou, analista sênior de pesquisa da Sucden Financial em Londres. "Mas o dólar ainda limita qualquer força potencial no mercado."

A divisa tem se valorizado com a expectativa de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, eleve a taxa de juros no próximo mês pela primeira vez desde 2006. Um dólar mais forte torna o cobre mais caro para os detentores de outras moedas. Além disso, os investidores se mantêm cautelosos diante do quadro na economia chinesa.

Entre outros metais, o níquel foi particularmente atingido nesta semana. Nesta sexta-feira, o níquel chegou a cair a US$ 8.800 a tonelada, no nível mais fraco desde julho de 2003, antes de subir para US$ 8.975 a tonelada às 10h50. Os outros metais básicos operavam em alta na LME.

O alumínio subia 1,57%, a US$ 1.492 a tonelada, o zinco avançava 4,84%, a US$ 1.602,50 a tonelada, o chumbo tinha alta de 1,70%, a US$ 1.619,50 a tonelada e o estanho operava em alta de 0,48%, a US$ 14.670 a tonelada. 

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