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Cena externa pesa e Ibovespa cai; Eletrobras lidera perdas

O Ibovespa caiu 1,56 por cento, a 55.402 pontos, no menor nível de fechamento desde 26 de julho

Mulher bebe café na frente da Bovespa: na semana, o índice acumulou queda 3,41 por cento, maior desvalorização desde a última semana de setembro. (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 17h02.

São Paulo - A Bovespa amargou mais um dia de queda nesta sexta-feira, após pausa na véspera por feriado nacional, com as incertezas sobre a situação fiscal dos Estados Unidos e uma nova recessão na Europa reduzindo o apetite de investidores por ativos de risco.

O Ibovespa caiu 1,56 por cento, a 55.402 pontos, no menor nível de fechamento desde 26 de julho. Analistas técnicos destacaram que o índice ficou abaixo do suporte gráfico dos 56.200 pontos, o que sugere piora na tendência de curto prazo. Na semana, o índice acumulou queda 3,41 por cento, maior desvalorização desde a última semana de setembro.

As incertezas e riscos no cenário externo continuam pesando no mercado, um dia após a notícia de que a Europa entrou em recessão pela segunda vez desde 2009 e com investidores acompanhando negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" nos EUA.

"É mais do mesmo, mas essas questões todas ainda preocupam", avaliou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora no Rio de Janeiro. "O quadro de curtíssimo prazo é preocupante, nós temos expectativa de recuperação para o ano que vem, mas não tem como ir contra as evidências." A proximidade do vencimento de opções sobre ações na Bovespa segunda-feira pressionou ações como a preferencial da Petrobras e da Vale, segundo operadores, levando a quedas de 3,89 e 2,75 por cento, respectivamente. OGX caiu 1,09 por cento.


Destaque também para o tombo das ações preferenciais da Eletrobras, com investidores continuando a castigar o papel diante dos possíveis impactos negativos de uma renovação antecipada de concessões elétricas pela estatal federal. O papel caiu 11,5 por cento --foi sua maior queda diária desde 12 de novembro de 2008.

PDG Realty também ficou entre as principais quedas da sessão, com baixa de 7,32 por cento. O mercado reagiu mal aos resultados da construtora e incorporadora no terceiro trimestre.

Em sentido oposto, destaque para a alta de 9,06 por cento da varejista de comércio eletrônico B2W. Após resultados melhores da B2W no terceiro trimestre, analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e preço-alvo para o papel.

O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais, ante média diária de 7,2 bilhões de reais em 2012.

Em Nova York, os índices Dow Jones e o S&P 500 rondavam a estabilidade às 17h55. Na Europa, o principal índice acionário fechou em queda de 1,04 por cento.

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São Paulo - A Bovespa amargou mais um dia de queda nesta sexta-feira, após pausa na véspera por feriado nacional, com as incertezas sobre a situação fiscal dos Estados Unidos e uma nova recessão na Europa reduzindo o apetite de investidores por ativos de risco.

O Ibovespa caiu 1,56 por cento, a 55.402 pontos, no menor nível de fechamento desde 26 de julho. Analistas técnicos destacaram que o índice ficou abaixo do suporte gráfico dos 56.200 pontos, o que sugere piora na tendência de curto prazo. Na semana, o índice acumulou queda 3,41 por cento, maior desvalorização desde a última semana de setembro.

As incertezas e riscos no cenário externo continuam pesando no mercado, um dia após a notícia de que a Europa entrou em recessão pela segunda vez desde 2009 e com investidores acompanhando negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" nos EUA.

"É mais do mesmo, mas essas questões todas ainda preocupam", avaliou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora no Rio de Janeiro. "O quadro de curtíssimo prazo é preocupante, nós temos expectativa de recuperação para o ano que vem, mas não tem como ir contra as evidências." A proximidade do vencimento de opções sobre ações na Bovespa segunda-feira pressionou ações como a preferencial da Petrobras e da Vale, segundo operadores, levando a quedas de 3,89 e 2,75 por cento, respectivamente. OGX caiu 1,09 por cento.


Destaque também para o tombo das ações preferenciais da Eletrobras, com investidores continuando a castigar o papel diante dos possíveis impactos negativos de uma renovação antecipada de concessões elétricas pela estatal federal. O papel caiu 11,5 por cento --foi sua maior queda diária desde 12 de novembro de 2008.

PDG Realty também ficou entre as principais quedas da sessão, com baixa de 7,32 por cento. O mercado reagiu mal aos resultados da construtora e incorporadora no terceiro trimestre.

Em sentido oposto, destaque para a alta de 9,06 por cento da varejista de comércio eletrônico B2W. Após resultados melhores da B2W no terceiro trimestre, analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e preço-alvo para o papel.

O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais, ante média diária de 7,2 bilhões de reais em 2012.

Em Nova York, os índices Dow Jones e o S&P 500 rondavam a estabilidade às 17h55. Na Europa, o principal índice acionário fechou em queda de 1,04 por cento.

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