Cemig sobe 50% e é destaque em dois índices
Enquanto ações ON são a maior alta do ano no índice de utilidade pública, papéis PN se sobressaem no de energia elétrica
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2012 às 09h36.
São Paulo – Em tempos de crise, ações defensivas e com bom histórico de pagamento de dividendos acabam se destacando na bolsa.
Um setor que costuma atrair muitos investidores neste cenário é o de energia elétrica. Dentro dele, uma empresa se destaca no mercado neste ano: a Cemig . As ações da empresa são a maior valorização de 2012 em dois índices setoriais.
No Índice de Energia Elétrica ( IEE ), os papéis preferenciais ( CMIG4 ) se destacam com uma alta acumulada de 49,14% até o pregão de ontem, enquanto o índice subiu 4,53% no mesmo período.
Já no Índice Utilidade Pública ( UTIL ), o destaque fica com as ações ordinárias da empresa ( CMIG3 ), com alta de 52,76% até a última quinta-feira, contra valorização de 13,45% do índice.
No mesmo período, o Ibovespa, principal indicador do mercado, cai 7,37%.
Thomas Chang, analista da UM Investimentos, avalia que além da preferência natural pelo setor de energia elétrica em momentos de crise, a companhia se beneficia mais em relação a seus pares do mercado por diversificar suas atividades. “A Cemig faz geração, distribuição e transmissão, o que dilui o risco”, avalia.
Projeções
Algo para ficar atento no caso da Cemig é a possibilidade de a empresa anunciar compras. “Temos expectativa de novas aquisições após a tentativa frustrada de compra da EDP”, afirma o analista.
A companhia tentou levar no ano passado uma parte da portuguesa EDP, mas acabou perdendo o páreo para a China Three Gorges, que comprou uma participação na companhia se tornando o maior acionista.
Chang mantém a recomendação de compra para os papéis preferenciais da empresa, com um preço-alvo de 48 reais, um potencial de valorização de quase 30%.
Riscos
Um risco destacado pelo analista é que o braço de distribuição da empresa deve passar ano que vem por uma revisão tarifária. “Mas a atividade de distribuição é de 25% do ebitda [lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização], o que reduz o risco”, avalia.
São Paulo – Em tempos de crise, ações defensivas e com bom histórico de pagamento de dividendos acabam se destacando na bolsa.
Um setor que costuma atrair muitos investidores neste cenário é o de energia elétrica. Dentro dele, uma empresa se destaca no mercado neste ano: a Cemig . As ações da empresa são a maior valorização de 2012 em dois índices setoriais.
No Índice de Energia Elétrica ( IEE ), os papéis preferenciais ( CMIG4 ) se destacam com uma alta acumulada de 49,14% até o pregão de ontem, enquanto o índice subiu 4,53% no mesmo período.
Já no Índice Utilidade Pública ( UTIL ), o destaque fica com as ações ordinárias da empresa ( CMIG3 ), com alta de 52,76% até a última quinta-feira, contra valorização de 13,45% do índice.
No mesmo período, o Ibovespa, principal indicador do mercado, cai 7,37%.
Thomas Chang, analista da UM Investimentos, avalia que além da preferência natural pelo setor de energia elétrica em momentos de crise, a companhia se beneficia mais em relação a seus pares do mercado por diversificar suas atividades. “A Cemig faz geração, distribuição e transmissão, o que dilui o risco”, avalia.
Projeções
Algo para ficar atento no caso da Cemig é a possibilidade de a empresa anunciar compras. “Temos expectativa de novas aquisições após a tentativa frustrada de compra da EDP”, afirma o analista.
A companhia tentou levar no ano passado uma parte da portuguesa EDP, mas acabou perdendo o páreo para a China Three Gorges, que comprou uma participação na companhia se tornando o maior acionista.
Chang mantém a recomendação de compra para os papéis preferenciais da empresa, com um preço-alvo de 48 reais, um potencial de valorização de quase 30%.
Riscos
Um risco destacado pelo analista é que o braço de distribuição da empresa deve passar ano que vem por uma revisão tarifária. “Mas a atividade de distribuição é de 25% do ebitda [lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização], o que reduz o risco”, avalia.