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CÂMBIO-Após forte alta, dólar se acomoda de olho em G20

SÃO PAULO, 22 de outubro (Reuters) - O dólar recuava frente ao real nesta sexta-feira, acompanhando a tendência do mercado internacional em uma manhã sem indicadores econômicos e de expectativa pela reunião do G20, na Coreia do Sul. Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,693 real, em queda de 0,18 por cento. No […]

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 10h03.

SÃO PAULO, 22 de outubro (Reuters) - O dólar recuava frente
ao real nesta sexta-feira, acompanhando a tendência do mercado
internacional em uma manhã sem indicadores econômicos e de
expectativa pela reunião do G20, na Coreia do Sul.

Às 11h, a moeda norte-americana era cotada a 1,693
real, em queda de 0,18 por cento. No mesmo horário, o dólar
tinha variação negativa de 0,04 por cento frente a uma cesta
com as principais moedas , como o euro , que subia
0,1 por cento.

Após superar brevemente o patamar de 1,70 real na véspera,
impulsionado pelas medidas do governo para frear a entrada de
capital estrangeiro de curto prazo, o dólar tinha uma sessão de
pouca volatilidade e volume ainda reduzido.

No início da reunião de ministros de Finanças e bancos
centrais do G20, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos,
Timothy Geithner, disse que os países do bloco não deveriam
usar o câmbio para ganhar competitividade.

No Brasil, dados da BM&FBovespa mostraram que a posição
vendida líquida de investidores estrangeiros diminuiu 25 por
cento nos últimos quatro dias, indicando uma menor aposta na
valorização do real e também menor necessidade de margens de
garantia. O depósito dessas margens pelos investidores
não-residentes está agora sujeito a um imposto maior e não pode
ser feito com carta de fiança [ID:nN22160181]

"Isso com certeza vai mexer com o capital de curto prazo
que vem aqui especular. Esse pessoal vinha pouco com dinheiro,
é mais troca de fiança", disse Arnaldo Puccinelli, responsável
pela área de derivativos da corretora Planner.

Por outro lado, comentou Puccinelli, as medidas não
estancam totalmente a entrada de dólares no país, dando
preferência para as aplicações de prazo mais longo.

Ele também citou a oferta de ações da petrolífera HRT, que
movimentou 2,6 bilhões de reais no total e contou com
participação de estrangeiros.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

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