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BTG revisa preço-alvo da Cielo e enxerga potencial de valorização

Após reunião com CFO e investidores, preço alvo da Cielo (CIEL3) vai de R$ 4,00 para R$ 5,00

Cielo (CIEL3): BTG eleva preço-alvo após reunião com CFO e investidores (Cielo/Divulgação)

Cielo (CIEL3): BTG eleva preço-alvo após reunião com CFO e investidores (Cielo/Divulgação)

Na última sexta-feira, o time de analistas do BTG Pactual revisou o preço-alvo de ações da Cielo (CIEL3) de R$ 4,00 para R$ 5,00. A divulgação do relatório ocorreu após uma reunião organizada com presença de Filipe Oliveira (CFO da Cielo), Daniel Diniz (chefe de RI) e investidores locais.

"O timing foi particularmente bom, uma vez que Stone e PagSeguro publicaram recentemente seus números completos do primeiro trimestre, também fornecendo guidance sobre o que esperar para o segundo trimestre."

No relatório, os analistas comentam que quando se reuniram da última vez com a companhia, há cerca de 2 meses, Oliveira tinha sinalizado que a concorrência havia ajustado os preços mais do que a Cielo esperava, o que permitiu acelerar os esforços de reprecificação em abril. A expectativa de alta do preço da ação pode ser explicado pelos volumes mais fortes do que o esperado, dinâmica de preços mais favorável e recuperação da alavancagem operacional. 

"Nosso preço-alvo para o fim de 2022 aumentou de R$ 4 para R$ 5/ação, reforçando nossa visão de que a ação ainda é um bom nome para se ter no curto prazo", publicaram em relatório. Disseram ainda que o Volume Total de Pagamentos da Cielo foi mais forte do que o esperado. "O TPV da indústria disparou 36% na comparação anucal, que foi muito forte no primeiro trimestre" acrescentaram. 

Os analistas do banco disseram ainda que a Cielo vem protegendo com sucesso sua participação de mercado nos últimos dois trimestres e pretende continuar fazendo isso.

"De fato, a participação de mercado atual da Cielo de 25% no segmento MPMe parece ser um bom alvo, na visão da administração. No segmento de grandes contas, Oliveira explicou que a Cielo vinha perdendo participação significativa nesse segmento há alguns trimestres, quando realmente passou a exigir melhor rentabilidade dessas relações comerciais. Mas com os pares sendo mais racionais na precificação, a Cielo vem conquistando mais clientes no segmento."

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