Brasil pode emitir títulos no exterior após alta do rating
Segundo Arno Augustin, secretário do Tesouro, operação deve ocorrer em breve
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 18h20.
Brasília – Depois de ter a nota da dívida pública elevada pela agência de classificação de risco Moody’s, o governo brasileiro poderá emitir títulos no exterior, disse hoje (29) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele evitou estipular datas para a operação, dizendo apenas que a emissão ocorrerá em breve.
“Temos a expectativa de, em breve, fazer uma emissão externa”, disse Augustin ao comentar o resultado do Tesouro Nacional de maio. O secretário também evitou informar se os títulos a serem lançados serão em dólares ou em reais.
A última emissão externa de títulos ocorreu em outubro de 2010. Na ocasião, o Tesouro Nacional emitiu R$ 1,1 bilhão em títulos com vencimento em 2028. Os juros foram 8,85% ao ano, a segunda menor taxa da história para esse tipo de papel.
O governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais por meio do lançamento de títulos da dívida externa com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida.
Com a melhoria na classificação das agências de risco, o país aumenta a chance de captar mais recursos no mercado internacional com juros menores. No último dia 20, a Moody’s elevou a nota da dívida brasileira. Uma classificação mais alta significa que diminuíram os riscos de o país não pagar o que deve.
Brasília – Depois de ter a nota da dívida pública elevada pela agência de classificação de risco Moody’s, o governo brasileiro poderá emitir títulos no exterior, disse hoje (29) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele evitou estipular datas para a operação, dizendo apenas que a emissão ocorrerá em breve.
“Temos a expectativa de, em breve, fazer uma emissão externa”, disse Augustin ao comentar o resultado do Tesouro Nacional de maio. O secretário também evitou informar se os títulos a serem lançados serão em dólares ou em reais.
A última emissão externa de títulos ocorreu em outubro de 2010. Na ocasião, o Tesouro Nacional emitiu R$ 1,1 bilhão em títulos com vencimento em 2028. Os juros foram 8,85% ao ano, a segunda menor taxa da história para esse tipo de papel.
O governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais por meio do lançamento de títulos da dívida externa com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida.
Com a melhoria na classificação das agências de risco, o país aumenta a chance de captar mais recursos no mercado internacional com juros menores. No último dia 20, a Moody’s elevou a nota da dívida brasileira. Uma classificação mais alta significa que diminuíram os riscos de o país não pagar o que deve.