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Bovespa sobe puxada por Vale e melhora externa

Com isso, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,34%, aos 59.283,09 pontos.

BMF&Bovespa: o giro financeiro do pregão da segunda-feira foi de R$ 9,874 bilhões (©AFP / Yasuyoshi Chiba)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 17h45.

São Paulo - Livre do vencimento de opções sobre ações, a Bovespa reverteu a queda verificada no início da tarde e passou para o campo positivo, onde se manteve até o final dos negócios nesta segunda-feira. A alta das ações da Vale e da Petrobras, que tiveram grande volatilidade ao longo da manhã, ajudaram a puxar o índice para cima. Além disso, a desaceleração da queda das bolsas em Nova York também contribuiu para o movimento.

Com isso, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,34%, aos 59.283,09 pontos. Na mínima, o índice atingiu 58.629 pontos (-0,77%) e, na máxima, 59.462 pontos (+0,64%). No mês, o ganho foi ampliado para 5,68% e, no ano, +4,46%. O giro financeiro ficou em R$ 9,874 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações. Segundo dados preliminares BM&FBovespa, o exercício movimentou hoje R$ 3,978 bilhões.

"Não tem nenhuma declaração ou fato novo no cenário externo. Por isso a Bolsa fica andando de lado à espera do fluxo externo. Quando isso acontecer, vai buscar os 60 mil pontos", disse o operador institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro.

As ações da Petrobras subiram também ajudadas pela desaceleração da queda do petróleo no mercado internacional. No final, no entanto, o papel ON terminou com leve queda de 0,09% e o PN subiu 0,14%. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em setembro encerrou com leve queda de 0,04%, a US$ 95,97 o barril.


Já Vale ON avançou 1,99% e a PNA, +1,89%. Na semana passada, a mineradora foi bem penalizada em razão da queda do preço do minério, pela preocupação com o ritmo de crescimento da China e também por questões jurídicas que envolvem a companhia.

As siderúrgicas terminaram sem direção única. Gerdau PN e Metalúrgica Gerdau recuaram 2,21% e 1,75%. Já Usiminas e Siderúrgica Nacional subiram 0,75% e 3,10%, respectivamente.

Mais uma vez, as construtoras figuraram entre os destaques de alta do índice. Gafisa 5,69%, Rosi Residencial 5,11% e Brookfield 3,96%. Já o lado negativo foi comandado por Oi PN e ON, com recuos de 4,75% e 3,42% respectivamente. Na sexta-feira, a Moody's colocou os ratings da Oi em revisão para possível rebaixamento, segundo comunicado divulgado à imprensa.

No exterior, a informação de que o Banco Central Europeu (BCE) considera intervir nos mercados de títulos, para reduzir os yields (retornos ao investidor) da dívida de países em dificuldades na zona do euro, ajudou as bolsas europeias a abrirem em alta. No entanto, o BCE desmentiu a reportagem e as bolsas terminaram o dia em queda.

Em Nova York, as bolsas registraram leve queda. O índice Dow Jones caiu 0,03%, o S&P 500 ficou estável (-0,00%) e o Nasdaq, -0,01%.

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São Paulo - Livre do vencimento de opções sobre ações, a Bovespa reverteu a queda verificada no início da tarde e passou para o campo positivo, onde se manteve até o final dos negócios nesta segunda-feira. A alta das ações da Vale e da Petrobras, que tiveram grande volatilidade ao longo da manhã, ajudaram a puxar o índice para cima. Além disso, a desaceleração da queda das bolsas em Nova York também contribuiu para o movimento.

Com isso, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,34%, aos 59.283,09 pontos. Na mínima, o índice atingiu 58.629 pontos (-0,77%) e, na máxima, 59.462 pontos (+0,64%). No mês, o ganho foi ampliado para 5,68% e, no ano, +4,46%. O giro financeiro ficou em R$ 9,874 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações. Segundo dados preliminares BM&FBovespa, o exercício movimentou hoje R$ 3,978 bilhões.

"Não tem nenhuma declaração ou fato novo no cenário externo. Por isso a Bolsa fica andando de lado à espera do fluxo externo. Quando isso acontecer, vai buscar os 60 mil pontos", disse o operador institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro.

As ações da Petrobras subiram também ajudadas pela desaceleração da queda do petróleo no mercado internacional. No final, no entanto, o papel ON terminou com leve queda de 0,09% e o PN subiu 0,14%. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em setembro encerrou com leve queda de 0,04%, a US$ 95,97 o barril.


Já Vale ON avançou 1,99% e a PNA, +1,89%. Na semana passada, a mineradora foi bem penalizada em razão da queda do preço do minério, pela preocupação com o ritmo de crescimento da China e também por questões jurídicas que envolvem a companhia.

As siderúrgicas terminaram sem direção única. Gerdau PN e Metalúrgica Gerdau recuaram 2,21% e 1,75%. Já Usiminas e Siderúrgica Nacional subiram 0,75% e 3,10%, respectivamente.

Mais uma vez, as construtoras figuraram entre os destaques de alta do índice. Gafisa 5,69%, Rosi Residencial 5,11% e Brookfield 3,96%. Já o lado negativo foi comandado por Oi PN e ON, com recuos de 4,75% e 3,42% respectivamente. Na sexta-feira, a Moody's colocou os ratings da Oi em revisão para possível rebaixamento, segundo comunicado divulgado à imprensa.

No exterior, a informação de que o Banco Central Europeu (BCE) considera intervir nos mercados de títulos, para reduzir os yields (retornos ao investidor) da dívida de países em dificuldades na zona do euro, ajudou as bolsas europeias a abrirem em alta. No entanto, o BCE desmentiu a reportagem e as bolsas terminaram o dia em queda.

Em Nova York, as bolsas registraram leve queda. O índice Dow Jones caiu 0,03%, o S&P 500 ficou estável (-0,00%) e o Nasdaq, -0,01%.

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