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Bovespa mantém viés de baixa

Não há notícias catalisadoras para inverter esse movimento, que deve continuar pesando sobre os negócios locais

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 10h22.

São Paulo - A realização de lucros está em voga na Bovespa e a ausência de notícias catalisadoras para inverter esse movimento deve continuar pesando sobre os negócios locais. Mas as perdas na semana já estão acentuadas e, se o cenário externo permitir, os investidores podem até engatar uma tímida recuperação e beliscar os 66 mil pontos novamente. O Ibovespa abriu em alta de 0,26% e, às 10h17, caia 0,08%, aos 65.778,38 pontos.

Com queda acumulada de quase 3% entre a última sexta-feira e ontem, o operador da mesa de renda variável da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, diz não ver mais muito espaço para a Bolsa cair e pôr em xeque a performance em março. Ele também acredita que os 65 mil pontos não estejam ameaçados.

O que acontece, na opinião dele, é que a Bolsa ainda não tem forças, nem motivos, para buscar os 70 mil pontos. "E vai ficar oscilando no intervalo entre os 65 mil e os 68 mil pontos", completa. Para ele, é o fluxo e o teor das notícias macroeconômicas que vão determinar se a direção é positiva ou negativa no curto prazo.

Por enquanto, Monteiro avalia que a desaceleração da atividade na China ainda prejudica a Bolsa, mas os investidores podem até mostrar disposição em recomprar ações que caíram muito nos últimos dias, se nada de ruim surgir novamente no radar. E, como a agenda econômica é mais fraca nesta sexta-feira, "a caça por pechinchas" pode vigorar ao longo da sessão.

Entre os destaques, está o crescimento perto do teto das estimativas coletadas no mercado financeiro das vendas no comércio varejista brasileiro. Em janeiro, houve um aumento de 2,6% em relação a dezembro no conceito restrito, segundo informou o IBGE, o que pode alavancar as ações ligadas ao consumo doméstico hoje.

Já nos EUA, mais um dado do setor imobiliário norte-americano será conhecido hoje, às 11 horas, e deve ajudar a desenhar um panorama mais amplo sobre se o setor ainda patina mesmo diante da recuperação mais firme de outros segmentos da economia dos EUA.

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São Paulo - A realização de lucros está em voga na Bovespa e a ausência de notícias catalisadoras para inverter esse movimento deve continuar pesando sobre os negócios locais. Mas as perdas na semana já estão acentuadas e, se o cenário externo permitir, os investidores podem até engatar uma tímida recuperação e beliscar os 66 mil pontos novamente. O Ibovespa abriu em alta de 0,26% e, às 10h17, caia 0,08%, aos 65.778,38 pontos.

Com queda acumulada de quase 3% entre a última sexta-feira e ontem, o operador da mesa de renda variável da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, diz não ver mais muito espaço para a Bolsa cair e pôr em xeque a performance em março. Ele também acredita que os 65 mil pontos não estejam ameaçados.

O que acontece, na opinião dele, é que a Bolsa ainda não tem forças, nem motivos, para buscar os 70 mil pontos. "E vai ficar oscilando no intervalo entre os 65 mil e os 68 mil pontos", completa. Para ele, é o fluxo e o teor das notícias macroeconômicas que vão determinar se a direção é positiva ou negativa no curto prazo.

Por enquanto, Monteiro avalia que a desaceleração da atividade na China ainda prejudica a Bolsa, mas os investidores podem até mostrar disposição em recomprar ações que caíram muito nos últimos dias, se nada de ruim surgir novamente no radar. E, como a agenda econômica é mais fraca nesta sexta-feira, "a caça por pechinchas" pode vigorar ao longo da sessão.

Entre os destaques, está o crescimento perto do teto das estimativas coletadas no mercado financeiro das vendas no comércio varejista brasileiro. Em janeiro, houve um aumento de 2,6% em relação a dezembro no conceito restrito, segundo informou o IBGE, o que pode alavancar as ações ligadas ao consumo doméstico hoje.

Já nos EUA, mais um dado do setor imobiliário norte-americano será conhecido hoje, às 11 horas, e deve ajudar a desenhar um panorama mais amplo sobre se o setor ainda patina mesmo diante da recuperação mais firme de outros segmentos da economia dos EUA.

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