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Bovespa mantém ganhos, impulsionada por estatais

Entre as estatais, Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil subiam forte


	Sede da Bovespa: por volta das 13h25, o Ibovespa subia 1,56%, aos 52.184,01 pontos
 (Yasuyoshi/AFP Photo)

Sede da Bovespa: por volta das 13h25, o Ibovespa subia 1,56%, aos 52.184,01 pontos (Yasuyoshi/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h35.

São Paulo - A Bolsa mantém seus ganhos na tarde desta terça-feira, 29, impulsionada pela queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto, que eleva as chances de uma troca de governo nas eleições de outubro, ou pelo menos obrigaria a atual administração a alterar suas políticas econômicas.

Por volta das 13h25, o Ibovespa subia 1,56%, aos 52.184,01 pontos. Entre as estatais, Petrobras (ON +2,36% e PN +2,72%), Eletrobras (ON +3,38% e PN +3,52%) e Banco do Brasil (+2,39%) subiam forte.

Entre os destaques de alta também estavam as units do Santander, que disparavam 16,88%, após o anúncio de que a matriz espanhola fará uma oferta pelos papéis que ainda não possui na filial brasileira, com prêmio de 20% sobre o valor atual.

Já as ações da Oi lideravam as quedas, com perdas de 9,70%, se ajustando ao preço fixado na oferta subsequente da companhia.

Dilma teve uma queda de seis pontos percentuais nas intenções de voto para presidente, segundo pesquisa CNT/MDA. No cenário que mede a intenção de voto estimulada, a presidente aparece com 37% da preferência do eleitorado, número que era de 43,7% em fevereiro.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, aparece com 21,6% das intenções de voto em abril, frente a 17% no início deste ano.

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por sua vez, soma 11,8% das intenções de voto, avanço de pouco menos de dois pontos percentuais em relação a fevereiro de 2014.

Hoje, durante entrega de máquinas para prefeituras da Bahia, a presidente tocou indiretamente no tema, afirmando ter certeza de que o povo brasileiro não vai abrir mão dos avanços sociais dos últimos anos.

Ela também comentou que o País conseguiu superar a recente crise financeira de maneira diferente de governos mais "conservadores", que impunham o ônus sobre o trabalhador.

No mercado de câmbio, o dólar segue em queda, influenciado pela pesquisa eleitoral e a disputa entre comprados e vendidos antes da definição da taxa Ptax de abril.

Por volta das 13h25 o dólar à vista no balcão perdia 0,36%, a R$ 2,2190, enquanto o dólar para maio recuava 0,16%, a R$ 2,2220.

A Ptax fechou hoje com queda de 0,76%, a R$ 2,2199. Na renda fixa, a taxa do DI para julho de 2014 marcava 10,855%, de 10,862% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2015 apontava 11,02%, de 11,00%.

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