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Bovespa recua após renovar máxima intradia em quase 2 anos

O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.166 pontos. No melhor momento do dia, tocou 59.417 pontos

Petrobras: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa teve variação negativa de 0,09 por cento, a 59.268 pontos (Germano Lüders / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 18h03.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em leve queda nesta quinta-feira, após uma sessão fraca, com as ações da Petrobras novamente atenuando o movimento de realização de lucros no pregão brasileiro.

O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.166 pontos. No melhor momento do dia, tocou 59.417 pontos, renovando máxima intradia desde setembro de 2014. O volume financeiro somou 6,42 bilhões de reais.

De acordo com o chefe da mesa institucional da corretora de um banco estrangeiro em São Paulo, a bolsa está sem catalisadores, esperando o desfecho do processo de impeachment, bem como a evolução de reformas para retomar o crescimento.

A equipe da Guide Investimentos também atrelou a debilidade na Bovespa ao adiamento da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Desvinculação de Receitas da União (DRU) na noite da véspera.

O instrumento fiscal, que perdeu a vigência no fim de 2015, é considerado prioritário pelo governo do presidente interino Michel Temer, que tenta recriar o mecanismo para ajudar o governo a cumprir sua meta fiscal.

Destaques

- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em alta de 0,94 por cento, a 12,88 reais, maior nível desde junho de 2015. As ações ordinárias subiram 1,81 por cento. Os papéis encontraram suporte no avanço dos preços do petróleo no exterior.

- BM&FBOVESPA caiu 2,19 por cento, tendo como pano de fundo relatório do JPMorgan cortando a recomendação das ações para "underweight" e reportagem do jornal Valor Econômico de que alguns dos principais bancos e corretoras do país estão preocupados com o risco de uma eventual prática de preços abusivos por parte da empresa depois da incorporação da Cetip.

- LOJAS AMERICANAS caiu 4,29 por cento, em sessão negativa também para outras varejistas, após fortes altas recentes na esteira da temporada de resultados do segundo trimestre. LOJAS RENNER perdeu 2,39 por cento. - GERDAU subiu 4,23 por cento, melhor desempenho do Ibovespa e capitaneando os ganhos do setor siderúrgico. Analistas do Morgan Stanley elevaram a recomendação das ações da Gerdau para "overweight".

- VALE encerrou com as preferenciais em queda de 0,99 por cento e as ordinárias com recuo de 1,05 por cento, dada a fraqueza no minério de ferro na China. Mais cedo a mineradora informou que a Justiça manteve uma decisão liminar contra a empresa e sua sócia na mineradora Samarco, a BHP Billiton, após o rompimento de uma barragem de rejeitos em Minas Gerais.

- GAFISA, que não está no Ibovespa, saltou 10,86 por cento, no segundo pregão de forte alta, após anunciar que contratou o Rothschild como assessor financeiro para ajudá-la no processo de cisão da unidade Tenda, que pode envolver oferta de valores mobiliários e/ou a venda de participação societária.

- GOL, também de fora do Ibovespa, avançou 6,09 por cento, ainda apoiada na repercussão favorável de estimativas da empresa após o resultado do segundo trimestre, além de expectativas ligadas a participação de estrangeiros no controle das companhias aéreas no Brasil.

Texto atualizado às 18h01

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São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou em leve queda nesta quinta-feira, após uma sessão fraca, com as ações da Petrobras novamente atenuando o movimento de realização de lucros no pregão brasileiro.

O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.166 pontos. No melhor momento do dia, tocou 59.417 pontos, renovando máxima intradia desde setembro de 2014. O volume financeiro somou 6,42 bilhões de reais.

De acordo com o chefe da mesa institucional da corretora de um banco estrangeiro em São Paulo, a bolsa está sem catalisadores, esperando o desfecho do processo de impeachment, bem como a evolução de reformas para retomar o crescimento.

A equipe da Guide Investimentos também atrelou a debilidade na Bovespa ao adiamento da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Desvinculação de Receitas da União (DRU) na noite da véspera.

O instrumento fiscal, que perdeu a vigência no fim de 2015, é considerado prioritário pelo governo do presidente interino Michel Temer, que tenta recriar o mecanismo para ajudar o governo a cumprir sua meta fiscal.

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- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em alta de 0,94 por cento, a 12,88 reais, maior nível desde junho de 2015. As ações ordinárias subiram 1,81 por cento. Os papéis encontraram suporte no avanço dos preços do petróleo no exterior.

- BM&FBOVESPA caiu 2,19 por cento, tendo como pano de fundo relatório do JPMorgan cortando a recomendação das ações para "underweight" e reportagem do jornal Valor Econômico de que alguns dos principais bancos e corretoras do país estão preocupados com o risco de uma eventual prática de preços abusivos por parte da empresa depois da incorporação da Cetip.

- LOJAS AMERICANAS caiu 4,29 por cento, em sessão negativa também para outras varejistas, após fortes altas recentes na esteira da temporada de resultados do segundo trimestre. LOJAS RENNER perdeu 2,39 por cento. - GERDAU subiu 4,23 por cento, melhor desempenho do Ibovespa e capitaneando os ganhos do setor siderúrgico. Analistas do Morgan Stanley elevaram a recomendação das ações da Gerdau para "overweight".

- VALE encerrou com as preferenciais em queda de 0,99 por cento e as ordinárias com recuo de 1,05 por cento, dada a fraqueza no minério de ferro na China. Mais cedo a mineradora informou que a Justiça manteve uma decisão liminar contra a empresa e sua sócia na mineradora Samarco, a BHP Billiton, após o rompimento de uma barragem de rejeitos em Minas Gerais.

- GAFISA, que não está no Ibovespa, saltou 10,86 por cento, no segundo pregão de forte alta, após anunciar que contratou o Rothschild como assessor financeiro para ajudá-la no processo de cisão da unidade Tenda, que pode envolver oferta de valores mobiliários e/ou a venda de participação societária.

- GOL, também de fora do Ibovespa, avançou 6,09 por cento, ainda apoiada na repercussão favorável de estimativas da empresa após o resultado do segundo trimestre, além de expectativas ligadas a participação de estrangeiros no controle das companhias aéreas no Brasil.

Texto atualizado às 18h01
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