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Bovespa fecha em queda pressionada por tombo da OGX

A ação da petrolífera de Eike Batista, derreteu quase 30 % nesta segunda-feira, levando o principal índice brasileiro de ações a iniciar julho no campo negativo

Eike Batista: a OGX anunciou nesta segunda-feira que suspenderá o desenvolvimento de três campos de petróleo e que interrompeu a construção de cinco plataformas (Mario Anzuoni/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 18h23.

São Paulo -A ação da petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, derreteu quase 30 % nesta segunda-feira, levando o principal índice brasileiro de ações a iniciar julho no campo negativo.

O Ibovespa caiu 0,48 %, a 47.229 pontos, após ter fechado o primeiro semestre com o pior desempenho desde a crise financeira de 2008.

O giro financeiro do pregão foi de 5,9 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013, de cerca de 7,9 bilhões de reais.

"A forte queda da OGX e de outras empresas do grupo arrastou o Ibovespa para baixo", disse Eduardo Cavalheiro, sócio na Rio Verde Investimentos em São Paulo. "Fora isso, o mercado foi lento, sem ânimo", acrescentou.

A OGX anunciou nesta segunda-feira que suspenderá o desenvolvimento de três campos de petróleo e que interrompeu a construção de cinco plataformas.

A companhia informou também que não investirá no aumento da produção dos poços do campo de Tubarão Azul, na bacia de Campos, onde a extração pode parar no ano que vem.

"A notícia aumenta a preocupação com a solvência financeira da OGX, já que o único campo petrolífero da empresa não produziu petróleo suficiente para que houvesse viabilidade comercial", disseram analistas da Citi Research em relatório.

No pior momento do dia, a ação da OGX chegou a cair pouco mais de 39 %, na mínima histórica de 0,48 real.

"Restam poucos caminhos para a empresa", afirmou o analista Luiz Francisco Caetano, da Planner, em relatório intitulado "OGX: O fim da história?" Esse cenário contaminou também as outras ações do grupo EBX, de Eike, levando todos os papéis a fechar no vermelho.

Em sentido oposto, a siderúrgica Gerdau foi o destaque positivo do Ibovespa, após analistas do Bank of America Merrill Lynch terem elevado a recomendação e preço-alvo para o papel.

Os principais mercados externos fecharam em alta, com investidores mostrando maior apetite por risco em meio à expectativas de uma sólida recuperação da economia norte-americana.

Atualizada às 18h23

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São Paulo -A ação da petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, derreteu quase 30 % nesta segunda-feira, levando o principal índice brasileiro de ações a iniciar julho no campo negativo.

O Ibovespa caiu 0,48 %, a 47.229 pontos, após ter fechado o primeiro semestre com o pior desempenho desde a crise financeira de 2008.

O giro financeiro do pregão foi de 5,9 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013, de cerca de 7,9 bilhões de reais.

"A forte queda da OGX e de outras empresas do grupo arrastou o Ibovespa para baixo", disse Eduardo Cavalheiro, sócio na Rio Verde Investimentos em São Paulo. "Fora isso, o mercado foi lento, sem ânimo", acrescentou.

A OGX anunciou nesta segunda-feira que suspenderá o desenvolvimento de três campos de petróleo e que interrompeu a construção de cinco plataformas.

A companhia informou também que não investirá no aumento da produção dos poços do campo de Tubarão Azul, na bacia de Campos, onde a extração pode parar no ano que vem.

"A notícia aumenta a preocupação com a solvência financeira da OGX, já que o único campo petrolífero da empresa não produziu petróleo suficiente para que houvesse viabilidade comercial", disseram analistas da Citi Research em relatório.

No pior momento do dia, a ação da OGX chegou a cair pouco mais de 39 %, na mínima histórica de 0,48 real.

"Restam poucos caminhos para a empresa", afirmou o analista Luiz Francisco Caetano, da Planner, em relatório intitulado "OGX: O fim da história?" Esse cenário contaminou também as outras ações do grupo EBX, de Eike, levando todos os papéis a fechar no vermelho.

Em sentido oposto, a siderúrgica Gerdau foi o destaque positivo do Ibovespa, após analistas do Bank of America Merrill Lynch terem elevado a recomendação e preço-alvo para o papel.

Os principais mercados externos fecharam em alta, com investidores mostrando maior apetite por risco em meio à expectativas de uma sólida recuperação da economia norte-americana.

Atualizada às 18h23

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