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Bovespa fecha em alta de 2,68% com Petrobras e bancos

A Bovespa fechou com forte valorização, com ações de empresas de educação em destaque e investidores repercutindo declarações do novo presidente da Petrobras


	Entrada da Bovespa: Ibovespa avançou 2,68%, a 49.532 pontos
 (Hugo Arce/Fotos Públicas)

Entrada da Bovespa: Ibovespa avançou 2,68%, a 49.532 pontos (Hugo Arce/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 17h17.

SÃO PAULO - A Bovespa subiu forte nesta quinta-feira, com destaque para o setor de educação na expectativa de anúncio de medidas para o Fies, enquanto investidores também aprovaram declarações do novo presidente da Petrobras sobre corte de investimentos.

O Ibovespa avançou 2,68 por cento, a 49.532 pontos. O volume financeiro do pregão somou 6,5 bilhões de reais.

O quadro externo apoiou o otimismo, diante de notícias de estímulos na Suécia e um acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,8 por cento.

"O mercado acompanhou o mercado externo e algum alívio com a sinalização da Petrobras com redução de investimentos e de soltar o balanço auditado bem antes do prazo máximo", observou o gestor Joaquim Kokudai, sócio na JPP Capital Gestão de Recursos. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que a empresa vai vender ativos e cortar investimentos e descartou nova capitalização. As ações da estatal subiram mais de 5 por cento. Kroton saltou 14,5 por cento e Estácio subiu 10,6 por cento. Fora do índice, Ser Educacional e Anima Educacional evoluiram 14,35 e 10,1 por cento, nesta ordem.

O mercado passou o dia na expectativa do anúncio da data para a volta das recompras mensais de créditos do Fundo de Financiamento Estudantil para 2016 ou 2017, além da reabertura do sistema para novos alunos, o observou a equipe da corretora Brasil Plural.

Em nota a clientes, referindo-se a possíveis mudanças na portaria normativa 23, que alterou o número de repasses de financiamento às companhias de educação, o BTG Pactual escreveu que as empresas parecem mais confiantes num desfecho positivo.

Os bancos Bradesco e Itaú Unibanco foram os principais impulsos para o índice, dado o relevante peso no Ibovespa, após perdas expressivas na véspera. A empresa de logística América Latina Logística (ALL) disparou 9 por cento, um dia após subir mais de 10 por cento, com a decisão do Cade de aprovar por unanimidade a fusão com a Rumo Logística, controlada pela Cosan Logística.

Da safra de balanços, Braskem subiu 2,6 por cento, com o noticiário da petroquímica incluindo anúncio de programa de recompra de até 3,5 milhões de ações e alta de 17 por cento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do quarto trimestre.

Natura ficou entre as poucas quedas do Ibovespa fechando em baixa de 6,9 por cento, com o mercado repercutindo negativamente a queda de 23 por cento do lucro líquido do quarto trimestre.

*Atualizada às 18h16 do dia 12/02/2015
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