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Bovespa abre em baixa em dia fraco de indicadores

São Paulo - O anúncio de que a Grécia pediu a ativação do pacote de ajuda de 45 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a melhora da confiança na Alemanha trazem um pouco de alívio aos negócios de um dia fraco em termos de indicadores no Brasil. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O anúncio de que a Grécia pediu a ativação do pacote de ajuda de 45 bilhões de euros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a melhora da confiança na Alemanha trazem um pouco de alívio aos negócios de um dia fraco em termos de indicadores no Brasil. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa e, às 10h10, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,23%, aos 69.228 pontos. Analistas têm dito que a Bovespa deve oscilar bastante até sair a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira, que deve elevar a taxa básica de juro pela primeira vez desde setembro de 2008.

Do lado das commodities, não há motivos para uma melhora expressiva da Bovespa, por ora. Os metais registram pequenas oscilações, sem uma direção única, de um lado reagindo aos desdobramentos favoráveis da crise grega e, de outro, pressionado pelo receio de que a China adote medidas adicionais para esfriar o crescimento no mercado imobiliário. O petróleo, por sua vez, é negociado em baixa, pressionado por aumentos dos estoques.

No caso de Petrobras, alguns especialistas avaliam que a possibilidade de que a capitalização ocorra no primeiro semestre deste ano tende a reduzir a pressão sobre as ações da estatal, que estão atrasadas em relação principalmente aos papéis de Vale. Ontem à noite, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, reiterou que a companhia está confiante na conclusão de seu processo de capitalização no primeiro semestre e que conta com a cessão onerosa, por parte do governo, dos cinco bilhões de barris de petróleo do pré-sal.

As bolsas europeias sobem perto de 1%, influenciados também por balanços bons de empresas (Adidas e Volvo), além da forte recuperação do índice de sentimento econômico na Alemanha, que subiu em abril para o melhor nível em quase dois anos. Nos EUA, a alta é mais contida. O dado de encomendas de bens duráveis caem 1,3% em março, na contramão da previsão dos analistas de alta de 0,3%. Agora, falta sair o dado de vendas de imóveis novos em março às 11 horas. O mercado acompanha também hoje a reunião de ministros de Finanças do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em Washington, que deve discutir propostas de taxação do setor bancário.

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