Mercados

Bolsas europeias fecham perto da estabilidade

Recuperação de duas semanas vista nos mercados globais de ações está perdendo força enquanto os investidores aguardam informações sobre a força das economias

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 15h48.

São Paulo - As bolsas europeias se recuperaram das perdas apresentadas no início da sessão e fecharam em torno da estabilidade, apesar de um inesperado aumento na taxa de desemprego do Reino Unido e da crescente tensão na Ucrânia.

Um novo indicador econômico fraco divulgado nos EUA também impediu maiores ganhos entre as ações negociadas na Europa. O índice Stoxx Europe 600 subiu 0,10%, para 334,94 pontos.

A recuperação de duas semanas vista nos mercados globais de ações está perdendo força enquanto os investidores aguardam informações sobre a força das economias.

No Reino Unido a taxa de desemprego inesperadamente subiu para 7,2%, enquanto nos EUA o número de construções de moradias iniciadas caiu 16% em janeiro, bem mais que o esperado. Além disso, a crescente violência nos protestos na Ucrânia levantaram novos receios sobre os mercados emergentes.


Na Bolsa de Londres o índice FTSE-100 encerrou a sessão estável, aos 6.796,71 pontos. Royal Bank of Scotland (RBS) perdeu 0,22% depois de informar que está vendendo partes de seus negócios de derivativos de ações e de produtos estruturados para investidores de varejo, bem como atividades associadas a marcação de mercado, para o francês BNP Paribas por um valor não divulgado.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou estável, aos 9.660,05 pontos. O Commerzbank teve o pior desempenho, com queda de 3,2%. Rheinmetall, por outro lado, subiu 1,5%, após divulgar resultados preliminares sólidos para o quarto trimestre do ano passado.

Em Paris o índice CAC-40 subiu 0,24%, para 4.341,10 pontos, sustentado por ações do setor industrial. Lafarge teve alta de 3,2% depois de publicar um balanço trimestral considerado bom e afirmar que um boom na atividade de construção nos mercados emergentes deve impulsionar os lucros em 2014.

Saint-Gobain avançou 1,0% antes do balanço, que será divulgado mais tarde hoje. Já a fabricante de tubos Vallourec caiu 4,5% em reação à decisão do Departamento do Comércio dos EUA de não impor tarifas sobre os tubos de aço da Coreia do Sul usados no setor de petróleo.

A Bolsa de Milão terminou com o índice FTSE MIB em queda de 0,20%, aos 20.438,30 pontos, pressionado pelos dados fracos sobre a economia dos EUA e pelo aumento na taxa de desemprego do Reino Unido. Banco Popolare caiu 1,8% e UniCredit recuou 1,5%. Segundo um operador de Milão, os participantes do mercado estão à espera da lista de ministros a ser apresentada pelo provável novo primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.

O Ibex-35 da Bolsa de Madri subiu 0,11%, para 10.053,80 pontos, enquanto o PSI-20 da Bolsa de Lisboa declinou 0,42%, para 7.197,67 pontos. Com informações da Dow Jones Newswire.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame