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Bolsas da Europa fecham mistas após ata do BCE; Londres sobe ajudada por mineradoras

Em meio ao resultado do mercado britânico, as ações da Volvo subiram com resultado que mostrou vendas recorde

Bolsa de Valores de Londres, no Reino Unido (Bloomberg/Getty Images)

Bolsa de Valores de Londres, no Reino Unido (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de abril de 2024 às 14h31.

As bolsas europeias fecharam em alta ou com quedas contidas nesta quinta-feira, 4, após a ata do último encontro do Banco Central Europeu (BCE), divulgada no período da manhã, mostrar que dirigentes apontaram que a justificativa para cortar juros está se fortalecendo, ampliando o otimismo dos investidores com um alívio em junho.

Os dados divulgados nesta quinta na zona do euro mostraram melhora da atividade e queda mais pronunciada do que a esperada da inflação ao produtor no comparativo mensal, em um desdobramento que favorece corte da taxa de juros nos próximos meses.

O mercado de Londres foi destaque no campo positivo, sob efeito do impulso das mineradoras e do setor financeiro. As ações da Volvo subiram com resultado que mostrou vendas recorde.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,19%, aos 18.402,43 pontos, com o índice referencial alemão tentando se reaproximar do recorde de fechamento - 18.504,51 pontos - marcado na quinta-feira, dia 28 de março. O FTSE 100, referencial da Bolsa de Londres, avançou 0 48%, para 7.975,89 pontos. O CAC-40, de Paris, teve variação negativa de 0,02%, aos 8.151,55 pontos. As cotações são preliminares.

A ata do encontro do BCE revelou que está se fortalecendo o quadro para corte de juros, mas os membros do BC reforçaram que seria "sábio aguardar mais dados e evidências".

Os dados divulgados nesta quinta na zona do euro mostraram melhora da atividade e queda mais pronunciada do que a esperada da inflação ao produtor no comparativo mensal, em um desdobramento que favorece corte da taxa de juros nos próximos meses.

O índice composto dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês), medido pela S&P Global da zona do euro subiu para 50,3 em março, mais do que inicialmente estimado, ultrapassando a barreira de 50 que indica expansão pela primeira vez desde maio de 2023.

Na Alemanha, os PMIs composto e de serviços do mês passado foram revisados para cima. Já os do Reino Unido sofreram revisão para baixo. Ainda na zona do euro, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1% em fevereiro ante janeiro, ante a expectativa de recuo de 0,7% em base mensal.

Refletindo o ímpeto das matérias-primas industriais, a Antofagasta subiu 4% e a Anglo American, 3,32%, em Londres. O cobre renovou a máxima em cerca de 1 ano e outros metais básicos subiram, em meio ao contínuo otimismo com a demanda.

Em Paris, a Kering fechou em alta de 0,93%. O grupo de bens de luxo detentor da marca Gucci anunciou a compra de um prédio icônico na via Monte Napoleone, em Milão, por 1,3 bilhão de euros. O imóvel foi vendido pela Blackstone Property Partners Europe.

As ações da Volvo Car ganharam 2,06% após a empresa sueca informar, nesta quinta-feira, que vendeu um número recorde de carros em um único mês em março, com as vendas aumentando 25% no ano.

A montadora - de propriedade majoritária do grupo chinês Zhejiang Geely Holding - vendeu 78.970 carros em março, acima dos 63.132 no mesmo mês do ano passado, à medida que as vendas foram impulsionadas por seu novo SUV EX30 totalmente elétrico e um forte desempenho na Europa.

Nos demais mercados, o FTSE Mib, de Milão, cedeu 0,08%, aos 34.454,58 pontos. O PSI 20, de Lisboa,ganhou 0,09%, aos 6.309,65 pontos. O Ibex-35, de Madri, avançou 0,58%, aos 11.096,30 pontos.

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