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Bolsa sobe 2,3%; TCU libera Petro…

Bolsa: ajuda americana O Ibovespa ganhou força na tarde de quarta-feira e fechou em alta de 2,37% — o melhor desempenho do índice em dois meses. Na tarde desta quarta, o Federal Reserve, banco central americano, elevou a taxa de juro do país em 0,25 ponto percentual. O ponto-chave não foi o aumento, mas a […]

DESEMPENHO DO IBOVESPA NESTA QUARTA: alta do índice se intensificou às 15h, quando o Fed comunicou ao mercado que elevará os juros mais duas vezes ao longo deste ano / EXAME Hoje

DESEMPENHO DO IBOVESPA NESTA QUARTA: alta do índice se intensificou às 15h, quando o Fed comunicou ao mercado que elevará os juros mais duas vezes ao longo deste ano / EXAME Hoje

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2017 às 18h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h14.

Bolsa: ajuda americana

O Ibovespa ganhou força na tarde de quarta-feira e fechou em alta de 2,37% — o melhor desempenho do índice em dois meses. Na tarde desta quarta, o Federal Reserve, banco central americano, elevou a taxa de juro do país em 0,25 ponto percentual. O ponto-chave não foi o aumento, mas a sinalização do banco de que deve elevar os juros mais duas vezes ao longo de 2017 — cumprindo o prometido em dezembro. Nos últimos dias aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve anunciaria uma intensificação no corte de juros. Uma elevação maior poderia afastar os investimentos em ativos de países emergentes. Apenas quatro ações do índice fecharam o dia em baixa: as exportadoras de celulose Suzano (-3,1%) e Klabin (-1,1%) e a fabricante de aviões Embraer (-0,65%). O dólar caiu 1,96% e fechou em 3,11 reais.

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As maiores altas

Os melhores desempenhos do Ibovespa ficaram com as ações do setor de siderurgia e mineração, em razão da alta de 3% no preço do minério de ferro negociado na China. As ações ordinárias da Vale subiram 7%; e as da CSN, 6,9%. Destaque também para as ações da companhia de ensino Estácio, que subiram 6,5% antes da divulgação de seus resultados do quarto trimestre — que deve ocorrer na noite desta quarta-feira.

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TCU libera Petro

As ações da Petrobras que já vinham em alta ganharam força nos minutos finais do pregão. As ações preferenciais subiram 4,1%; e as ordinárias, 2,3%. Na tarde desta quarta-feira, o Tribunal de Contas da União liberou a estatal para retomar a venda de ativos. Em dezembro, o TCU havia aprovado uma medida cautelar que proibia a venda. Apesar da decisão, o tribunal decidiu que a Petrobras precisa reiniciar todos os processos de venda para que eles sigam um novo conjunto de regras (elaboradas pela Petrobras e aprovadas pelo tribunal). Segundo a área técnica da corte, as novas regras envolvem mais transparência na divulgação da venda — exigem que as vendas passem mais vezes por instâncias administrativas da empresa e que a estatal permita a participação de um número maior de interessados.

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De negativa para estável

Em uma revisão, a agência de classificação de risco Moody’s manteve o rating do Brasil em Ba2, dois níveis abaixo do grau de investimento, mas elevou a perspectiva da nota de negativa para estável. A agência afirma que a economia brasileira dá sinais de recuperação, com melhora da perspectiva fiscal e inflação em queda. A Moody’s afirma que vê também um restabelecimento da força das instituições e uma diminuição dos riscos de empresas estatais.

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MRV: o maior projeto

Os papéis da construtora MRV subiram 2,9% após a companhia anunciar o maior projeto residencial de sua história. O projeto Grand Reserva Paulista tem um valor geral de venda estimado em 1,6 bilhão de reais e 6.912 unidades — todas elegíveis ao Minha Casa, Minha Vida.

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A primeira mulher

A Bradespar, empresa de participações do banco Bradesco, indicou Denise Pavarina, diretora executiva do Bradesco, ao conselho de administração da mineradora Vale. A executiva deve ser a primeira mulher a ocupar um lugar no conselho da vale. Denise substituirá Fernando Buso e seu nome será ratificado na próxima assembleia da mineradora, em abril. Denise está no banco desde 1985 e exerceu cargos de diretora-gerente do BBI e diretora-gerente da gestora de recursos Bram. Fora do banco, ela já foi presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais

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