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Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2010 às 15h14.
(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)
Por Angela Moon
NOVA YORK, 1o de outubro (Reuters) - As bolsas de valores
norte-americanas encerraram a sexta-feira em alta, ancoradas no
bom desempenho de setores ligados a matérias-primas depois que
dados mostraram crescimento da atividade manufatureira da
China.
O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, avançou 0,39 por cento, para 10.829 pontos. O termômetro
de tecnologia Nasdaq teve oscilação positiva de 0,09
por cento, a 2.370 pontos. O Standard & Poor's 500
ganhou 0,44 por cento, a 1.146 pontos.
Os ganhos foram amortecidos por dados indicando que a taxa
de crescimento da atividade manufatureira nos EUA desacelerou
[ID:nN01104287].
O cobre atingiu a máxima em dois anos, o ouro
saltou a um novo recorde e os preços do petróleo
alcançaram 80 dólares o barril, ajudando as ações da
Freeport-McMoRan Copper & Gold a subir 4,4 por cento. A
Occidental Petroleum ganhou 3,2 por cento.
"O mercado vai ficar muito dependente das notícias que
sairão a partir de agora, principalmente depois de um mês tão
forte. Tivemos algumas boas notícias hoje, especialmente da
China", disse Stephen Massocca, diretor-gerente da Webush
Morgan, em San Francisco.
Mas, na semana, o Dow caiu 0,3 por cento, o S&P 500 recuou
0,2 por cento e o Nasdaq cedeu 0,4 por cento.
O S&P 500 também alcançou um importante nível de
resistência depois de, na máxima, subir a 1.150,30 pontos.
Porém, indicando um tom mais cauteloso, os operadores do
mercado de opções pareceram precificar mais volatilidade no
curto prazo. O índice CBOE subiu em quatro das últimas
cinco sessões.
"As preocupações com os próximos relatórios macroeconômicos
e a divulgação de balanços do terceiro trimestre parecem deixar
os operadores preocupados", afirmou Scott Fullman, diretor de
estratégia em investimentos em derivativos do WJB Capital
Group.
As ações de tecnologia estiveram entre as de maior
fraqueza, com investidores embolsando lucros. Amazon.com
teve baixa de 2,1 por cento.
(Colaborou Doris Frankel)