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BOLSA EUA-Dados de emprego e comércio amparam otimismo em NY

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de profissional do mercado) Por Edward Krudy NOVA YORK, 9 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram valorizadas na quinta-feira, depois que dados do mercado de trabalho e de comércio melhores que o esperado ajudaram a alimentar o otimismo sobre a recuperação econômica. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 15h20.

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Edward Krudy

NOVA YORK, 9 de setembro (Reuters) - As bolsas de valores
dos Estados Unidos terminaram valorizadas na quinta-feira,
depois que dados do mercado de trabalho e de comércio melhores
que o esperado ajudaram a alimentar o otimismo sobre a
recuperação econômica.

O sentimento, contudo, se mostrou frágil, com investidores
preocupados com o sistema bancário europeu.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, avançou 0,27 por cento, para 10.415 pontos. O termômetro
de tecnologia Nasdaq subiu 0,33 por cento, para 2.236
pontos. O índice Standard & Poor's 500 ganhou 0,48 por
cento, para 1.104 pontos.

O setor financeiro, duramente golpeado em agosto, esteve
entre os de melhor desempenho, após dados mostrarem que os
novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na semana
passada ao menor nível em dois meses, enquanto o déficit
comercial do país diminuiu forte em julho [ID:nN09147593].

As ações do JP Morgan Chase , por exemplo, subiram
2,5 por cento.

"A recuperação não está se dissipando, e a continuidade do
crescimento é o mais provável", disse Zach Pandl, economista da
Nomura Securities International, em Nova York. "Isso no geral é
negativo e positivo para os preços das ações."

Mas alguns participantes do mercado expressaram ceticismo
com os números, depois de uma autoridade do Departamento de
Trabalho afirmar que alguns Estados não conseguiram repassar os
dados a tempo devido ao feriado do Dia do Trabalho, o que levou
o departamento a elaborar estimativas para essas unidades da
federação.

Setores defensivos, como os de saúde, serviços públicos e
telecomunicações, também avançaram, num sinal da persistente
cautela de investidores.

O índice de saúde do S&P ganhou 1,2 por cento, com
Pfizer em alta de 1,3 por cento.

Os papéis do Deutsche Bank estiveram sob pressão após o
serviço de notícias financeiras Bloomberg veicular uma notícia,
citando pessoas com conhecimento do assunto, de que o banco
alemão consultara bancos de investimento para coordenar uma
oferta de ações que pode levantar até 9 bilhões de euros (11,4
bilhões de dólares) [ID:nN09204851].

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