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Bolsa em 60.237; Oi cai mais 4,5%…

Bolsa em alta pós-feriado Depois do recesso do feriado da Independência, o Ibovespa operou em queda durante o início do dia, recuperando-se no começo da tarde para encerrar o dia em alta de 0,18%, com 60.237 pontos. É o maior valor registrado pelo índice desde setembro de 2014. A alta no preço do petróleo, a […]

PETROBRAS: apesar de lucro no último trimestre, estatal registrou prejuízo de 14,8 bilhões de reais em 2016, o terceiro consecutivo  / Rich Press/Bloomberg

PETROBRAS: apesar de lucro no último trimestre, estatal registrou prejuízo de 14,8 bilhões de reais em 2016, o terceiro consecutivo / Rich Press/Bloomberg

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 18h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.

Bolsa em alta pós-feriado

Depois do recesso do feriado da Independência, o Ibovespa operou em queda durante o início do dia, recuperando-se no começo da tarde para encerrar o dia em alta de 0,18%, com 60.237 pontos. É o maior valor registrado pelo índice desde setembro de 2014. A alta no preço do petróleo, a queda das reservas de petróleo dos Estados Unidos e o anúncio da venda de ativos de gasodutos da Petrobras à empresa canadense de investimentos Brookfield elevaram o valor das ações da petroleira, cujos papéis ordinários fecharam em alta de 2,44%.

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Altos e baixos

Depois de dois pregões em baixa acumulada de 17%, na esteira da operação Greenfield da Polícia Federal, as ações do frigorífico JBS voltaram a subir nesta quinta-feira, fechando o dia em alta de 7,5%. Analistas reiteraram a recomendação de compra dos papéis, já que o fato da JBS não estar mais no Brasil elimina o risco-país. As ações da empresas educacionais Kroton e Estácio também estão em movimento de recuperação, após queda antes do feriado. As ações das siderúrgicas Vale e CSN fecharam em queda de 2,6% e 2,3%, respectivamente, após queda no preço do minério de ferro. A Gerdau, na contramão, teve alta de 4,75% graças à avaliação positiva feita pelo Bradesco, que revisou a análise para a companhia.

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Oi não anima

O Comitê de Bondholders da telefônica Oi está discutindo com outros credores a apresentação à empresa de um plano alternativo de recuperação, depois do plano inicial da companhia ter frustrado investidores na segunda-feira. O comitê e os outros principais credores representam mais de 60% dos débitos da Oi. O plano alternativo seria baseado em desalavancagem da empresa por conversão da dívida em capital e novo financiamento. Os credores afirmam que a Oi não trabalhou em conjunto com eles para apresentar o plano, que beneficia os atuais acionistas da empresa, que lucrariam com o acordo. As ações da Oi fecharam o pregão de terça-feira dia 6 em queda de 17% e hoje caíram 4,5%.

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Fantasma no Natal

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que o Natal deste ano será mais magro, com redução nas vendas do varejo e na abertura de postos temporários de trabalho. A estimativa da entidade, de que as vendas vão cair 3,5% em relação ao ano passado, dão sinal de que será o segundo Natal consecutivo com menos vendas. É esperada uma redução de 2,4% nos postos de trabalho temporários, ou 135.000 vagas, o mesmo volume de 2012.

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Queda nas commodities

O IC-Br registrou queda de 2,6% no valor das commodities em agosto na comparação com julho. Nos 12 meses que fecharam agosto, a queda foi de 6,4%, sendo que só em 2016 o acumulado do IC-Br já chega a 12,4%. Os segmentos de energia e de agropecuária registraram quedas de 1,3% e 3,3%, respectivamente, enquanto o de metais teve alta de 0,16%. O índice que mede o valor das commodities no mercado internacional também registrou queda em agosto, de 2,5%.

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Brasil Pharma nas alturas

Depois de uma reportagem da agência Reuters anunciar que a varejista farmacêutica Brasil Pharma venderia ativos de duas redes por cerca de 1,2 bilhão de reais, as ações da empresa subiram até 26% no pregão desta quinta-feira, fechando o dia em alta de 19,86%. O valor deve ser usado para amortizar as dívidas da empresa. Segundo fontes envolvidas nas negociações, as redes vendidas pela varejista devem ser a Drogarias Rosário Distrital, por 200 milhões de reais, para a distribuidora farmacêutica Profarma; e a Drogarias Big Ben, por 1 bilhão de reais, para o braço farmacêutico da Participações Ultrapar.

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