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Bolsa do Japão bate recorde e da China fecha em queda

Índice de Tóquio teve leve alta, de 0,16%, mas fechou no maior patamar desde janeiro de 1992

Nikkei: demais mercados asiáticos não abriram por causa do recesso de Natal (Issei Kato/Reuters/Reuters)

Nikkei: demais mercados asiáticos não abriram por causa do recesso de Natal (Issei Kato/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de dezembro de 2017 às 09h21.

São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em baixa nesta segunda-feira de Natal, enquanto a de Tóquio subiu levemente, alcançando o maior nível em 26 anos, num dia de liquidez reduzida em que boa parte dos mercados asiáticos não operou.

Principal índice acionário da China, o Xangai Composto recuou 0,50% hoje, a 3.280,46 pontos, em meio ao fraco desempenho de ações com menor valor de mercado, que acabou ofuscando os ganhos de blue chips do setor imobiliário.

O mercado de Shenzhen, que simboliza a nova economia chinesa, teve queda ainda mais expressiva. O índice Shenzhen Composto caiu 0,93%, a 1.883,89 pontos, atingindo o menor nível em duas semanas.

Perdas nos mercados chineses de futuros de metais contribuíram para o sentimento negativo nas bolsas. Em Dalian, o contrato futuro de minério de ferro fechou em baixa de 2,3%, enquanto em Xangai o futuro de vergalhão de aço sofreu um tombo de 3,1%, diante da expectativa de demanda fraca.

No Japão, o Nikkei registrou modesta alta de 0,16%, a 22.939,18 pontos, mas encerrou o pregão no maior patamar desde janeiro de 1992.

Destacaram-se em Tóquio ações das empresas de cosméticos Kosé (+4,1%) e Shiseido (2,2%), e das fabricantes de equipamentos de automação Yaskawa Electric (+2,4%) e Keyence (+1,8%).

Já em Taiwan, o Taiex apresentou leve baixa de 0,14%, a 10.522,49 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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