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Bolsa: 65.748; Kroton cai 4,44%…

65.000 pontos A bolsa fechou com 65.748 pontos, o maior patamar desde março de 2012. A alta desta segunda-feira foi de 1,9%, impulsionada por ações vinculadas a commodities e bancos, as mais negociadas do dia. Entre o dia 22 de janeiro do ano passado e esta segunda-feira a bolsa subiu 72,2%, uma alta de 27.459 […]

EDUCAÇÃO: após reportagem veiculada em VEJA, ações do setor despencaram no Ibovespa / Germano Lüders

EDUCAÇÃO: após reportagem veiculada em VEJA, ações do setor despencaram no Ibovespa / Germano Lüders

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h12.

65.000 pontos

A bolsa fechou com 65.748 pontos, o maior patamar desde março de 2012. A alta desta segunda-feira foi de 1,9%, impulsionada por ações vinculadas a commodities e bancos, as mais negociadas do dia. Entre o dia 22 de janeiro do ano passado e esta segunda-feira a bolsa subiu 72,2%, uma alta de 27.459 pontos. A mineradora Vale teve alta de 4,83% nos papéis preferenciais e de 3,77% nos papéis ordinários, após o minério de ferro subir 0,9% na China. As ações das siderúrgicas acompanharam o movimento, com CSN subindo 3,76%, Gerdau 3,85% e Usiminas 8,3%, maior alta do dia. Os bancos também tiveram um bom dia, com destaque para Banco do Brasil, que subiu 4,53%, e Itaú Unibanco 3,36%. A small cap do varejo de produtos para casa Karsten teve alta de 75,93%, chegando a subir até 100% durante o dia, embora a empresa não saiba dizer o real motivo.

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Estácio e Kroton despencam

As ações das companhias de ensino Kroton e Estácio foram as que mais caíram no pregão desta segunda-feira no Ibovespa, 4,44% e 2,85%. A queda vem após reportagem de VEJA mostrar irregularidades nas operações das empresas junto ao programa de financiamento do governo Fies, chamando a relação entre os grupos de ensino e o programa de “farra”. A reportagem aponta para problemas sobre cobranças indevidas das faculdades, aumentando preços e emitindo boletos para alunos, e cita principalmente universidades ligadas à Kroton.

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Dólar em queda

Pela terceira vez consecutiva, o dólar fechou em queda ante o real, de 0,43%, cotado em 3,1688 na venda, o menor patamar desde 8 de novembro, dia da eleição nos Estados Unidos. O comportamento da moeda vem acompanhando o cenário exterior e os anúncios protecionistas do presidente, que reiterou as políticas de valorização da indústria americana em coletiva de imprensa na quarta-feira passada. Nos últimos três pregões, a moeda americana recuou 1,56%.

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Voltalia no sol brasileiro

A companhia francesa de produção de energia elétrica Voltalia anunciou a construção de suas primeiras unidades de captação de energia solar no Brasil. As placas para a construção da usina serão instaladas na cidade de Oiapoque, no estado do Amapá, e terão capacidade de geração de 4 megawatts. É esperado que a unidade esteja pronta para o funcionamento no terceiro trimestre do ano. A Voltalia opera na região desde 2014, quando estabeleceu o funcionamento de usinas que funcionam com força hídrica e térmica.

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Holandeses no café

A holandesa Jacobs Douwe Egberts (JDE), especializada na venda de cafés e chás, afirmou que está em processo de adquirir o portfólio de marcas de café da brasileira Cia Cacique. O acordo daria à JDE o controle de marcas como Pelé, Graníssimo e Tropical. A Cacique é a maior exportadora de café instantâneo no Brasil, levando o produto para mais de 85 países, mas as unidades industriais da companhia não fazem parte da negociação. A JDE é proprietária de outras marcas negociadas no Brasil, como Damasco, Pilão, Café do Ponto e Caboclo. A valor da aquisição não foi informado e a operação está sujeita à aprovação de autoridades regulatórias.

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Desemprego de 21,2%?

Em estudo realizado pelo banco Credit Suisse, o Brasil está entre os países que apontam maiores índices de desemprego ampliado, 21,2% — quase o dobro do desemprego oficial de 11,8%. O número indica que o país estaria em sexto, numa lista de 31 países desenvolvidos e emergentes. A taxa de desemprego tradicional mede somente quem está procurando emprego, enquanto o desemprego ampliado avalia também a população que sobrevive de “bicos” ou que já desistiu de encontrar uma ocupação. O levantamento estima que cerca de 23 milhões de brasileiros estariam desempregados ou subutilizados. A taxa brasileira é maior do que a média da pesquisa (16,1%) e maior do que a de países com renda semelhante, como Turquia (15,9%) e México (18,3%).

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