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Bolsa 2,4%; Usiminas lucra R$121 mi…

Bolsa: maior alta em três meses A bolsa voltou do feriado com força e o Ibovespa subiu 2,4% nesta segunda-feira — a maior alta do índice em três meses. A bolsa brasileira seguiu o otimismo do exterior, os índices americanos Dow Jones e S&P 500 subiram 0,90% e 0,86%, respectivamente. Por aqui, o dia foi […]

FÁBRICA DE AÇO NA CHINA: economia do país cresceu 6,9% / Thomas Peter/Reuters

FÁBRICA DE AÇO NA CHINA: economia do país cresceu 6,9% / Thomas Peter/Reuters

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2017 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Bolsa: maior alta em três meses

A bolsa voltou do feriado com força e o Ibovespa subiu 2,4% nesta segunda-feira — a maior alta do índice em três meses. A bolsa brasileira seguiu o otimismo do exterior, os índices americanos Dow Jones e S&P 500 subiram 0,90% e 0,86%, respectivamente. Por aqui, o dia foi de alta para os papéis do setor financeiro. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 4,9%; e os do Itaú Unibanco, 4,7% enquanto as ações ordinárias da bolsa brasileira, a B3, subiram 5,6% e as do Banco do Brasil tiveram ganhos de 4,7%.

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Usiminas lucra

A maior alta do Ibovespa ficou com as ações preferenciais da Usiminas, que dispararam 9,4%. As ações da companhia já começaram o dia em alta após dados do balanço do primeiro trimestre vazarem. No início da tarde, a companhia informou que teve lucro de 121 milhões de reais nos dois primeiros meses de 2017 e uma geração de caixa de 366 milhões de reais. A Usiminas ressaltou que o números não são definitivos e ainda estão sujeitos à revisão de seus auditores externos. O balanço da empresa do primeiro trimestre está previsto para ser divulgado na quinta-feira dia 20.

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Surpresa no IBC-Br

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central cresceu surpreendentes 1,31% em fevereiro, na comparação com janeiro. Economistas esperavam um avanço de 0,55% no período. Na comparação com fevereiro de 2016, o índice subiu 0,48%. O Banco Central também revisou a performance de janeiro para alta de 0,62% em relação a dezembro após a divulgação anterior indicar contração de 0,26%. Os dados positivos foram impulsionados por uma mudança na metodologia de cálculo pelo IBGE nos setores de serviços e de varejo. Os dados positivos de fevereiro vieram de um crescimento de 0,7% no volume do setor de serviços e 0,1% na produção industrial. Já as vendas no varejo surpreenderam negativamente recuando 0,2% com a fraqueza dos supermercados.

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China cresce 6,9%

A economia da China cresceu 6,9% no primeiro trimestre, um desempenho acima do esperado e o mais forte em seis trimestres. A alta foi influenciada pelos gastos mais altos do governo em infraestrutura e por um boom imobiliário que ajudou a produção industrial a ter o ritmo mais forte em mais de dois anos. Apesar do resultado, a maioria dos analistas diz que o primeiro trimestre poderá ser o melhor que a China terá neste ano, e se preocupam que o país ainda dependa muito de estímulos e de motores de crescimento da “velha economia”, principalmente da indústria siderúrgica e do mercado imobiliário.

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CVM: processo contra ex-diretores da Petrobras

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo sancionador contra sete ex-diretores da Petrobras. O processo é por supostas irregularidades na contratação da construção do navio sonda Titanium Explorer. O caso envolve denúncias de pagamento de propina e veio à tona com a Operação Lava-Jato. A autarquia está acusando os ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Graça Foster e os ex-diretores Almir Barbassa (financeiro), Guilherme Estrella (E&P), Renato Duque (serviços) e Paulo Roberto Costa (abastecimento). Todos foram enquadrados no relatório de acusação por infração aos deveres fiduciários previstos no Artigo 153 da Lei das Sociedades Anônimas. Além deles, o ex-diretor da área internacional Jorge Zelada é acusado de quebra do dever de lealdade à companhia, prevista no Artigo 155.

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Dívida bruta: 77,9% do PIB em 2019

A dívida bruta deve subir para 76,9% do produto interno bruto do Brasil no ano que vem e avançar para 77,9% em 2019, segundo estimativas do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018 (LDO). O texto foi apresentado nesta segunda-feira pelo governo ao Congresso Nacional. Em fevereiro, a dívida bruta do país chegou a 70,6% do PIB. Pelo documento, a expectativa é que a dívida bruta só apresente redução em 2020, ainda de maneira tímida, para 77,7% do PIB.

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Páscoa recua

As vendas na Páscoa deste ano caíram 1,7% no Brasil em comparação com 2016, segundo dados da consultoria de crédito Serasa Experian. No ano passado, as vendas haviam recuado 9,6%. Para economistas da Serasa Experian, uma recuperação das vendas do varejo poderá ocorrer ainda neste semestre. “O forte recuo da inflação e o atual movimento de redução das taxas de juro deverão impulsionar esse movimento”, afirmaram em nota. A cidade de São Paulo foi exceção, com alta de 2,6% no desempenho da semana de Páscoa em relação ao ano passado.

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