Larry Fink CEO da BlackRock (Victor J. Blue/Bloomberg /Getty Images)
Repórter
Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 14h23.
Última atualização em 12 de janeiro de 2024 às 14h26.
A BlackRock começou o ano com US$ 10 trilhões de volume sob gestão, US$ 1,4 trilhão a mais do que iniciou 2023, de acordo com o balanço do quarto trimestre divulgado nesta sexta-feira, 12. O ganho em volume sob gestão equivale a quase duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) da Suíça, próximo de US$ 800 bilhões. O volume representa a mesma fatia que a gestora havia perdido no ano anterior, com o início das altas de juros em países desenvolvidos.
"A BlackRock proporcionou crescimento orgânico e margem operacional diferenciados através de condições historicamente desafiadoras do mercado e da indústria em 2022 e 2023. Como vimos antes, quando os investidores estavam prontos para colocar o dinheiro de volta no trabalho, eles fizeram isso com a BlackRock", afirma Larry Fink, CEO da BlackRock.
O aumento do volume sob gestão foi puxado pela frente institucional, com alta de US$ 645 bilhões no volume sob gestão. Boa parte veio da valorização dos ativos da BlackRock, sendo que captação líquida em institucionais foi de US$ 32 bilhões.
A alta das bolsas de valores teve grande impacto nessa conta, sendo que as estratégias indexadas em ações incrementaram em US$ 325 bilhões o volume sob gestão da frente institucional da BlackRock. Na frente de gestão ativa, o crescimento foi de US$ 160 bilhões.
Em produtos de ETFs, BOVA11, no Brasil, ou o global iShares MSCI World, o crescimento do volume sob gestão foi de US$ 320 bilhões para US$ 3,5 trilhões. A captação líquida foi de US$ 186 bilhões.