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BC anuncia nova intervenção para suavizar cotação do dólar

O BC anunciou o se leilão de novos contratos de swap cambial, foi realizado hoje um leilão rolagem e um de venda com compromisso de recompra futura


	Banco Central: cotação passou a cair depois que o presidente do Banco Central não descartou a possibilidade de venda de dólares das reservas internacionais
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: cotação passou a cair depois que o presidente do Banco Central não descartou a possibilidade de venda de dólares das reservas internacionais (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 11h52.

Depois de iniciar o dia em queda, o dólar comercial voltou a subir e o Banco Central (BC) anunciou mais um leilão de venda de dólares no mercado futuro. Por volta de 10h50, o dólar chegou a R$ 4, após fechar ontem a R$ 3,99. Mais cedo, o dólar chegou a ficar cotado em R$ 3,89.

Com a cotação subindo, o BC anunciou o segundo leilão de novos contratos de swap cambial (venda de dólares no mercado futuro). Também foi realizado hoje um leilão rolagem (renovação de swaps cambiais) e um de venda com compromisso de recompra futura.

Ontem, a moeda chegou a R$ 4,248 na máxima do dia, por volta das 10h30. A cotação passou a cair depois que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, não descartou a possibilidade de venda de dólares das reservas internacionais, no mercado à vista.

“Todos os instrumentos estão no raio de ação do Banco Central caso seja necessário”, disse Tombini, que participou, pela primeira vez, do início da coletiva de imprensa sobre o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem.

A venda de dólares das reservas internacionais não é feita desde fevereiro de 2009.

As reservas internacionais funcionam como um instrumento de segurança para o país em caso de crise no mercado de câmbio. Normalmente, o BC evita vender diretamente recursos das reservas para não comprometer esse mecanismo de proteção, preferindo operações no mercado futuro, como os swaps cambiais, que transferem a demanda pela moeda norte-americana do presente para o futuro.

Em caso de turbulência severa, no entanto, a autoridade monetária pode lançar mão das reservas cambiais.

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