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BB cai 3,7%; Pior varejo desde 2000…

Bolsa +0,06% Depois de passar grande parte do dia em alta, o Ibovespa fechou com ganho de apenas 0,06% nesta segunda-feira. A alta foi impulsionada pelas ações do setor de siderurgia e mineração. Os papéis ordinários da Vale subiram 2%, e os preferenciais, 2,1%, e as ações da CSN subiram 1,5%. Já as ações preferenciais […]

BANCO DO BRASIL: licitação para conta de publicidade da instituição pode ter sido fraudada / Pilar Olivares/Reuters (Pilar Olivares/Reuters)

BANCO DO BRASIL: licitação para conta de publicidade da instituição pode ter sido fraudada / Pilar Olivares/Reuters (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 17h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h31.

Bolsa +0,06%

Depois de passar grande parte do dia em alta, o Ibovespa fechou com ganho de apenas 0,06% nesta segunda-feira. A alta foi impulsionada pelas ações do setor de siderurgia e mineração. Os papéis ordinários da Vale subiram 2%, e os preferenciais, 2,1%, e as ações da CSN subiram 1,5%. Já as ações preferenciais da Petrobras caíram 2,1%, e as ordinárias, 0,9%, com as perdas de mais de 3% no preço do petróleo.

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BB: 2016 pior

As ações do Banco do Brasil caíram 3,7% nesta segunda-feira — o segundo pior desempenho do Ibovespa — após o banco revisar suas projeções para o ano de 2016. Faltando apenas o balanço do quarto trimestre para encerrar o ano, o banco revisou seu Retorno sobre o Patrimônio Líquido para algo entre 7% e 8%, ante 8% e 10%. Em relatórios, analistas do banco BTG Pactual e do Credit Suisse apontaram que o lucro do banco deve ficar em torno de 2 bilhões de reais no último trimestre, ante os 2,8 bilhões de reais projetados anteriormente.

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Dinheiro do exterior

As empresas brasileiras captaram 178,5 bilhões de reais no mercado doméstico e internacional em 2016. O valor representa um crescimento de 27,7% em relação a 2015, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. As empresas recorreram principalmente ao mercado internacional: as emissões externas de dívida tiveram alta de 191,5% em relação a 2015 e responderam por 38,7% do total captado em 2016. Já as captações domésticas foram as menores dos últimos sete anos, impactadas pelo cenário de retração econômica e juros elevados, com recuo de 5,8% na comparação com 2015.

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US$ 20 bi para o Brasil?

Brasil e China esperam que um fundo conjunto de 20 bilhões de dólares comece a financiar projetos de infraestrutura no Brasil a partir de março. De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache, os países querem que o fundo, criado no ano passado, financie a construção de ferrovias para ligar áreas produtoras de soja e milho do Brasil com portos exportadores. Segundo o secretário, diferentemente de outros fundos chineses, as decisões de financiamento serão tomadas de acordo com as prioridades de ambos os governos. O fundo pode ajudar o presidente Michel Temer em seu projeto de concessões em infraestrutura, que deve ser lançado em março.

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Pior varejo desde 2000

A atividade do comércio no Brasil caiu 6,6% em 2016 — o pior resultado desde os anos 2000, segundo informações da consultoria Serasa Experian. Em 2015, a atividade recuou 1,3%. Segundo a Serasa, entre os segmentos avaliados, apenas combustíveis e lubrificantes tiveram performance positiva no ano passado, subindo 1,8% sobre 2015. A maior queda ocorreu no segmento de veículos, motos e peças, com recuo de 13%; seguido pelo setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, que caiu 12,6%; enquanto o setor de móveis, eletroeletrônicos e informática apresentou retração de 11,1%.

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Efeito Selic

Após o Banco Central anunciar duas reduções seguidas na Selic, as taxas de juro do cartão de crédito caíram em dezembro. A média dos juros cobrados recuou de 15,43%, em novembro, para 15,33%, em dezembro, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Na taxa anual, a queda foi de 459,53%, em novembro, para 453,74%, em dezembro. Já a taxa média de todas as linhas de crédito para pessoa física pesquisadas recuou de 8,20% para 8,16% ao mês e de 157,47% para 156,33% ao ano.

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