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Ativa: é hora de embolsar lucros com as ações da Weg

Corretora recomenda venda para papel ordinário, que já alcançou preço-alvo de 2011

A perspectiva para as ações continua positiva, aliada à sólida estrutura financeira e boa rentabilidade no médio e longo prazo (Germano Luders/EXAME.com)

A perspectiva para as ações continua positiva, aliada à sólida estrutura financeira e boa rentabilidade no médio e longo prazo (Germano Luders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 11h30.

São Paulo - Após excelente performance nos últimos meses, a hora é de embolsar os lucros com a Weg (WEGE3). O alerta é da corretora Ativa em relatório desta sexta-feira (12), no qual rebaixou a recomendação das ações da fabricante de motores elétricos de neutra para a venda. O preço alvo para dezembro de 2011 foi mantido em 22,67 reais por ação.

Segundo a análise, a perspectiva para as ações continua positiva, aliada à sólida estrutura financeira e boa rentabilidade no médio e longo prazo, mas o crescimento já está traduzido no preço no papel, cuja cotação de fechamento na quinta-feira foi de 23,50 reais. “Os papéis se valorizaram em 39% desde julho, quando sua compra foi recomendada”, ressalta o analista Arthur Delorme.  O preço alvo para 2011 representa um downside de 3,5%.

A Ativa traça ainda estimativas otimistas para o papel, que deve refletir o cenário positivo para os bens de capital e o investimentos em infra-estrutura, com a ampliação da capacidade instalada por parte das indústrias. As previsões incluem prêmio de 76% em relação à seus pares em 2011, e uma receita bruta de 8,3 bilhões em 2014. “Com a expansão da demanda e  da conseqüente diluição dos custos e despesas fixas, esperamos margens bruta e EBITDA retomando aos patamares verificados no período pré-crise”, aposta Delorme.

As perspectivas só desaceleram no setor de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD): considerando a características de investimentos volumosos e com prazos mais alongados para maturação, a projeção de longo prazo é mais conservadora e, foi mantida em linha com o crescimento esperado do PIB, de 5% ao ano.

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