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As ações que estão na contramão do Ibovespa

O principal índice da Bolsa acumula ganhos de 13% no ano; mas alguns papéis estão no sentido oposto

placa-de-mudança (Thinkstock/eabff)

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Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 18 de fevereiro de 2017 às 08h01.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2017 às 16h03.

São Paulo - O otimismo com a entrada de capital externo no país somado a possível reforma da Previdência Social tem animado os investidores. Desde janeiro, o Ibovespa acumula ganhos de 13%. Nesta semana, o índice alcançou a casa dos 68 mil pontos.

Mas nem todos os papéis da Bolsa acompanham o otimismo do mercado. As exportadoras, por exemplo, têm sofrido o impacto da desvalorização do dólar. É o caso da Fibria, que apesar de ter reajustado o preço da celulose, acumula perdas de 13,70%.

Outro setor que se destaca como negativo na Bolsa é o educacional. As suspeitas de fraude no Fundo de Financiamento Estudantil do Governo Federal (Fies) e a não aprovação pelo Cade sobre a fusão da Kroton e Estácio tem desanimado os investidores. Somente a Estácio, acumula perdas de 6%.

As ações da Braskem também operam no negativo desde começo de janeiro. No ano, os papéis acumulam perdas de 3,24%. Vale lembrar que a companhia terá que pagar uma multa de 632,6 milhões de dólares por um caso de suborno que estava tramitando na Justiça dos Estados Unidos.

Veja abaixo a lista das ações que estão na contramão do Ibovespa:

NomeCódigo da açãoDesempenho em 2017
Nova ÓleoOGSA3-30,18%
KlabinKLBN3-20,31%
ParanapanemaPMAM3-19,74%
AluparALUP3-13,79%
FibriaFIBR3-13,70%
KlabinKLBN11-10%
BRFBRFS3-9,02%
OdontoprevODPV3-7,54%
OGX PetróleoOGXP36,82%
EstácioESTC3-6,01%
Suzano Papel CeluloseSUZB5-5,49%
Lojas AmericanasLAME43,98%
BraskemBRKM5-3,24%
EletrobrasELET3-2,89%

 

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