Preço: interpretação de caro e barato deve levar em conta outros fatores que não são considerados no múltiplo P/VPA (MarianVejcik/Thinkstock)
Rita Azevedo
Publicado em 17 de fevereiro de 2018 às 06h00.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2018 às 08h51.
São Paulo -- As empresas que aparecem na lista abaixo têm algo em comum. Todas são negociadas, atualmente, abaixo do seu valor patrimonial na Bolsa. Isso significa que os investidores estão pagando pelas ações dessas companhias menos do que elas valem, se for levado em consideração a soma de seus patrimônios.
Para saber se uma ação está “barata” é necessário observar o múltiplo preço/valor patrimonial (P/VPA). Se o resultado dessa relação for maior que um, a empresa pode estar “cara” na Bolsa. Da mesma forma, se o resultado for menor que um, a ação deve estar “barata”.
É preciso salientar que a interpretação de caro e barato deve levar em conta outros fatores que não são considerados no múltiplo P/VPA.
O valor patrimonial não incorpora, por exemplo, bens intangíveis, como patentes ou softwares da companhia. Por isso o indicador não deve ser o único considerado para a tomada de decisão de investimento
Veja abaixo as ações do Ibovespa mais “baratas”. Os números são de um levantamento produzido pela provedora de informações financeiras Economatica a pedido do site EXAME.
Empresa | Ação | P/VPA | Retorno em 2018 |
Copel | CPLE6 | 0,43X | 1,96% |
Eletrobras | ELET3 | 0,62X | 10,86% |
Eletrobras | ELET6 | 0,73X | 10,04% |
Cemig | CMIG4 | 0,75X | 15,28% |
Metalúrgica Gerdau | GOAU4 | 0,77X | 21,59% |
Petrobras | PETR4 | 0,97X | 20,50% |
Cyrela | CYRE3 | 0,98X | 13,24% |
BR Malls | BRML3 | 0,98X | -4,40% |