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As 10 ações que mais subiram e caíram nesta semana

Ações da Brookfield encerram a semana com a maior disparada do Ibovespa


	As ações da Brookfield subiram forte, em meio a especulações sobre um fechamento de capital da companhia
 (Germano Lüders/EXAME.com)

As ações da Brookfield subiram forte, em meio a especulações sobre um fechamento de capital da companhia (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 16h54.

São Paulo - O Ibovespa encerrou a semana com uma queda acumulada de 2,83%, aos 47.787 pontos. Uma série de fatores pesou sobre o humor dos investidores nesta semana, entre eles a perspectiva de menos estímulos monetários nos países desenvolvidos, os recentes dados mais fracos da China e a onda de vendas de moedas emergentes.

Esse cenário deixou o mercado ainda mais tenso para a próxima reunião do Federal Reserve, na semana que vem. "A renovada turbulência dos mercados emergentes ocorre em um momento no qual os mercados de risco estão tecnicamente comprados e, portanto, vulneráveis a uma correção", disseram analistas do Danske Bank.

Hoje, o mercado também repercutiu, em menor grau, o pronunciamento do presidente do Banco Central de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, em Davos. Segundo ele, a instituição irá atualizar a sua diretriz para a taxa de juros em fevereiro, depois de uma queda mais rápida do que o esperado no desemprego.

Em alta

As ações da Brookfield (BISA3) Incorporações encerraram a semana com a maior valorização do Ibovespa, em meio a especulações sobre um fechamento de capital da companhia, considerado mais provável no momento atual face à forte desvalorização de suas ações. A alta dos papéis chegou a 20,39%.

O movimento foi provocado por especulações de que a companhia pode realizar uma oferta pública de aquisição e fechar capital, em um momento em que se encontra altamente endividada, afirmaram operadores à Reuters e analistas do Credit Suisse em nota a clientes.
Procurada, a Brookfield afirmou à Reuters que não comenta rumores de mercado. Mas a empresa afirmou na noite de quinta-feira, em comunicado em resposta a pedido de esclarecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que "não tem conhecimento de nenhum fato que justifique tais oscilações (das ações)".

Segundo o Credit, uma deslistagem da empresa, que já foi especulada no passado, é um cenário possível e faz mais sentido atualmente, já que os papéis da companhia recuaram cerca de 65% desde o início de 2013.

Empresa Código Preço R$ Var. Sem. %
Brookfield BISA3 1,24 20,39
Natura NATU3 38,52 2,99
MRV MRVE3 8,76 2,7
Qualicorp QUAL3 20,92 1,8
Cemig CMIG4 13,69 1,41
Renner LREN3 57,25 1,2
Telefônica VIVT4 46,72 0,84
BRF BRFS3 43,42 0,56
Rossi RSID3 1,9 0,53
Pão de Açúcar PCAR4 95,82 0,43

Em baixa

As ações da CSN (CSNA3) terminaram a semana com a maior desvalorização acumulada da Ibovespa, perdendo 14,18% no período.

O desempenho dos papéis foi comprometido por dados desanimadores vindos da China. Segundo pesquisa preliminar do HSBC, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China recuou para 49,6 em janeiro, de 50,5 em dezembro. Esta foi o primeira vez desde julho que o PMI industrial chinês ficou abaixo de 50, indicando contração da atividade.

Empresa Código Preço R$ Var. Sem. %
CSN CSNA3 11,8 -14,18
Usiminas USIM5 12,45 -10,69
JBS JBSS3 8,25 -5,71
Banco do Brasil BBAS3 21,17 -5,49
Gafisa GFSA3 3,29 -5,46
Cosan CSAN3 36,2 -5,24
BR Properties BRPR3 17,22 -4,86
Anhanguera AEDU3 13,12 -4,65
Vale VALE5 28,63 -4,63
Eletrobras ELET3 5,16 -4,62

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