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As 10 ações que decolaram e derreteram em abril

Braskem teve a maior alta do mês com 27,47; na outra ponta, a PDG com queda de 26,37%

Maiores altas (Miriam Fichtner)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 18h49.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h37.

Com 27,47%, a Braskem ( BRKM5 ) apresentou a maior alta de abril. A valorização foi impulsionada, nas duas últimas semanas, pelo anúncio da redução de tributos para o setor químico feito pelo governo federal. No dia do anúncio, as ações subiram 8,30%. A alíquota de PIS/Cofins incidente sobre as matérias-primas da indústria química, como nafta e propano, foi reduzida de 5,6 % para 1 %, e o benefício fiscal foi ampliado para a chamada indústria de segunda geração. As medidas do governo afetam diretamente os portfólios de segunda geração de insumos de petroquímicas como Braskem, que produz resinas termoplásticas, PVC e polipropileno, entre outros produtos.  "A Braskem é a principal beneficiária dessa redução tributária", avalia a equipe do Itaú BBA, em relatório distribuído à época do anúncio. O preço-alvo foi elevado de 18 reais para 19,60 reais. A recomendação foi mantida em market perform (desempenho em linha com a média do mercado).
  • 2. 2º - Copel

    2 /9(NANI GOIS)

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    O desempenho da Copel ( CPLE6 ) em abril, alta de 16,67%, foi impulsionado por uma decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) do final de março. No dia 26, A agência autorizou no dia 26 o repasse provisório de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às distribuidoras, que irão mitigar o impacto no fluxo de caixa das empresas referente à forte geração termelétrica. A autorização provisória do repasse já vale para as liquidações a partir de janeiro. Além disso, nesta segunda-feira, a empresa divulgou os seus dados operacionais do primeiro trimestre de 2013. Segundo o analista Oswaldo Telles, do Espirito Santo Investment Bank, o resultado foi positivo tanto para o negócio de distribuição como para o de geração.  O total de energia distribuída pela COPEL-D cresceu 2, 4% na comparação anual, em linha com a previsão do analista. No segmento de geração de energia, o volume de vendas (excluindo vendas no mercado spot e perdas de energia) no primeiro trimestre cresceu aproximadamente 8.9%
  • 3. 4º - Petrobras

    3 /9(Divulgação/Petrobras)

  • A quarta maior alta do mês foi da Petrobras, com 13,83%. Na última sexta-feira, a Petrobras (PETR3) apresentou o balanço referente ao primeiro trimestre de 2013. O lucro líquido registrado foi de 7,7 bilhões de reais, valor 0,7% menor que o resultado obtido no trimestre anterior e 16,51% menor do que o registrado no mesmo período de 2012. O Ebitda ajustado chegou a 16,2 bilhões de reais, 35,9% maior em relação ao trimestre anterior, mas 1,76% menor frente a um ano antes.Na opinião das analistas Andréa Aznar e Carolina Flesch, da BB Investimentos, o resultado da estatal veio em linha com o que era esperado, considerando os aumentos nos preços dos derivados e a redução do nível de produção no início do ano.Para o resto do ano, as perspectivas são otimistas. “Acreditamos que os programas de redução de custos e aumento de produtividade, assim como os recordes no processamento das refinarias, podem impactar positivamente os próximos balanços da companhia”, afirmam as analistas.
  • 4. 5º - BRF

    4 /9(Reprodução)

    A BRF ( BRFS3 )apresentou um resultado no primeiro trimestre de 2013 que excedeu as estimativas do Deutsche Bank e também do consenso. A receita líquida foi de 7,2 bilhões de reais, crescimento de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2012. Já o Ebitda ajustado foi de 852,5 milhões (60,2% acima na comparação anual), com margem ajustada de 11,8%.O lucro líquido crescer 134%, atingindo 358,5 milhões de reais, impulsionado por forte recuperação nos preços de exportação e desvalorização do real.As ações da BRF terminaram o mês com alta acumulada de 11,11%.  Segundo o analista Jose Yordan, o bom resultado foi impulsionado por grandes aumentos nos preços médios que levou a um salto significativo na margem bruta.Além disso, o analista destaca que as despesas surpreendentemente baixas de venda (por conta das sinergias do fim do processo de incorporação) levou a uma maior expansão da margem Ebitda. Jose se preocupa apenas com uma questão: se, no resto do ano, os preços terão que ser parcialmente revertidos a fim de evitar mais perdas de volume.
  • 5. 2º - B2W

    5 /9(Reprodução)

    Em um relatório publicado no início deste mês, a equipe de análise do HSBC Global Research sintetizou o pensamento do mercado sobre as ações da B2W ( BTOW3 ), que controla os sites Submarino.com, Americanas.com e Shoptime, e tem lutado para reverter a má impressão junto aos clientes após sucessivos problemas de distribuição e atendimento. As ações terminaram abril em queda de 22,82%.“Um exame do demonstrativo financeiro de cima para baixo indica que os números se tornam mais e mais negativos”, afirmaram os analistas do HSBC após a análise do balanço do último trimestre de 2012. O preço-alvo foi reduzido de 8 reais para 7 reais. A recomendação é de alocação abaixo da média (underweight). Os resultados do primeiro trimestre de 2013 serão conhecidos no dia 9 de maio.
  • 6. 3º - Eletrobras

    6 /9(Divulgação)

    As ações da Eletrobras ( ELET3 ) acumularam queda de 22,32% no mês. A desvalorização foi impulsionada por más notícias referentes a reestruturação da empresa. A primeira delas, no começo do mês, a empresa anunciou que só deverá finalizar o plano de reorganização societária das empresas do grupo em cerca de um ano e três meses, mas as operações já podem começar a acontecer neste ano. O presidente da empresa, José da Costa Carvalho afirmou que o plano aguarda aprovação do Conselho de Administração e que, após isso, a Eletrobras levará cerca de três meses para contratar uma consultoria internacional especializada para trabalhar no plano.  Além disso, a empresa prevê gastos de 2 bilhões de reais nos próximos três anos com o plano de desligamento voluntário (PDV), que faz parte do programa de redução de custos da empresa após o processo de renovação das concessões, informou o diretor de Administração da estatal Miguel Colasuonno na última semana.
  • 7. 4º - Marfrig

    7 /9(Divulgação/Marfrig)

    A visão de que o alto endividamento pode continuar a afetar os lucros da fabricante de alimentos Marfrig ( MRFG3 ) ainda pesa sobre o desempenho das ações, que caíram 19,31% em abril. “A nova gestão parece estar indo na direção certa, mas enfrenta uma colina íngreme para pagar as dívidas”, disseram os analistas Alan Alanis, Sambuddha Ray e Luiz Fonseca, do JP Morgan, em uma análise publicada no início do mês.“A empresa deve continuar a registrar resultados moderados no curto prazo, em função dos desafios associados à integração dos ativos da BRF e pressões sobre as margens de carne bovina em suas operações na Argentina e no Uruguai”, ressaltaram os analistas Diego Maia e Lauren Torres, do HSBC Global Research, em uma análise de 15 de abril. O preço-alvo foi cortado na ocasião de 12 reais para 8,50 reais.O mercado espera que a empresa venda parte das suas operações para reduzir o endividamento.
  • 8. 5º - Oi

    8 /9(Marcelo Correa/EXAME)

    Na opinião de Luis Freire e Tales Azevedo, analistas do Bradesco, os resultados apresentados pela Oi ( OIBR4 ) referentes ao primeiro trimestre de 2013 ficaram abaixo das expectativas da receita ao Ebitda. As ações encerraram o mês com queda de 18,85%.O Ebitda apresentado foi de 2,15 bilhões de reais, 6,9 superior na comparação com o mesmo período do ano passado, mas 7,1% abaixo do registrado no trimestre anterior. A margem Ebitda atingiu 30,5% neste trimestre.Para o resto de 2013, os analistas ainda esperam uma recuperação nos resultados e qualquer gatilho potencial proveniente da venda de ativos não estratégicos.
  • 9. Veja agora as 9 empresas listadas "com a corda no pescoço"

    9 /9(Mike Segar/Reuters)

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