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Análise técnica: Petrobras engrena alta após subir 4% na semana?

Programa 'A Semana na Bolsa', com Otto Sparenberg, do BTG Pactual digital, analisou também as tendências do Ibovespa, do Inter e de muito mais ações e setores

 (picture alliance/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2021 às 08h10.

O Ibovespa encerrou setembro com a maior queda mensal (-6,6%) desde o começo da pandemia, em março de 2020. Mas subiu 1,73% no primeiro pregão de outubro. O que esperar do principal índice da bolsa brasileira de agora em diante? Essa questão foi abordada no programa "A Semana na Bolsa" desta sexta-feira, 1º de outubro, por Otto Sparenberg, analista técnico do BTG Pactual digital. O programa vai ao ar no canal da EXAME Invest no YouTube.

"Volatilidade a mil do Ibovespa nesta semana", começou pontuando Sparenberg, fazendo uma análise das fortes oscilações do índice.

"O Ibovespa veio testar o patamar dos 109.900 pontos logo na terça-feira, um dia de queda expressiva nos mercados não só aqui como no mundo, com uma aversão a risco generalizada. O Ibovespa caiu 3%."

"Mas a sexta foi de recuperação para o Ibovespa, que voltou ao patamar dos 112.899 pontos."

Segundo o analista técnico, "uma reversão do índice seria se conseguisse romper a região de resistência e chamar novas compras. Essa seria a região dos 114.417 pontos". Por outro lado, ele pontuou: "para baixo, temos duas regiões importantes de suporte: os 107.350 pontos, que foi testada anteriormente. E, depois, os 105.718 pontos."

"No semanal, a tendência é para baixo, mas não há um pivô muito claro", disse Sparenberg.

"Olhando o radar, o interessante seria um respiro do Ibov, mas se nesse respiro ele não conseguir atingir esse topo, a situação complicou. Pode estar começando um trabalho para virar um grande 'ombro, cabeça, ombro', que seria um grande padrão de reversão de tendência. Nada mais que um pivô de baixa", explicou o analista técnico.

Ele analisou também as ações da Petrobras (PETR4), que encerrou a semana na máxima, com alta de 4% e voltando para a região dos 28 reais. "O volume [de negociação] chama um pouco de atenção e as médias são ascendentes. Vejo um potencial para PETR romper a região de 28,30 e 28,50 reais", disse o analista técnico do BTG Pactual digital.

"Pode caminhar, quem sabe, para romper o topo de 35 reais." No programa desta semana, Sparenberg analisou ainda os papeis de Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4), Inter (BIDI11), além do Dow Jones e índices setoriais da B3.

Assista ao programa "A Semana na Bolsa", com Otto Sparenberg:

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