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AmBev será ação para dividendos, sinaliza Deutsche Bank

Banco alemão acredita que 2011 é um ano de transição para a companhia brasileira, que deve retomar o fôlego já em 2012

Aumento do salário mínimo no Brasil pode fazer com que a população local gaste mais dinheiro com cervejas e bebidas, o que deve beneficiar a Ambev (Divulgação)

Aumento do salário mínimo no Brasil pode fazer com que a população local gaste mais dinheiro com cervejas e bebidas, o que deve beneficiar a Ambev (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 16h59.

São Paulo – Se 2011 está sendo um “ano de transição” para a fabricante de bebidas AmBev, os investidores não terão o que reclamar no próximo ano, isso porque a companhia elevará o pagamento de dividendos aos acionistas, estima a equipe de pesquisa do Deutsche Bank.

Os analistas Jose Yordan e Rebeca Sarmiento acreditam que a falta de aquisições adicionais nas Américas deve levar a um aumento da distribuição dos lucros.

“Continuamos a acreditar que a fabricante de bebidas ampliará cada vez mais a distribuição da sua geração livre de fluxo de caixa na forma de dividendos (tanto em juros sobre o capital quanto em dividendos regulares)”, afirmam.

O preço-alvo para as ADRs (American Depositary Receipts) da AmBev, negociados sob o código ABV na Bolsa de Valores de Nova York, foi elevado de 32 para 34,50 dólares. O novo valor é 6,81% maior em comparação à cotação de 32,30 dólares do fechamento de ontem. Apenas neste ano, os papéis contabilizam alta acumulada de 6,64%. A recomendação é de compra.

“Este primeiro semestre foi bem fraco em comparação aos resultados extraordinários vistos no ano passado, e acreditamos que 2011 é apenas um ano de transição. No entanto, estamos mais otimistas para 2012”, disseram.

Para os analistas, a conclusão mais importante do encontro com a direção da AmBev foi que os volumes e os preços vão subir em 2012, superando as projeções anteriores, fortemente decorrentes do aumento do salário mínino no Brasil, o que pode ampliar o gasto da população com cervejas e outras bebidas. “Por conta disso, elevamos nosso preço-alvo em 8%”, explicam.

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