Mercados

Advent capta US$ 2 bi para fundo com foco na América Latina

Os recursos foram levantados em menos de seis meses


	Dinheiro: o foco é para os setores de serviços e serviços financeiros
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Dinheiro: o foco é para os setores de serviços e serviços financeiros (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 12h56.

São Paulo - A gestora americana Advent International anunciou nesta quinta-feira, 6, captação de US$ 2,1 bilhões para o seu sexto fundo de private equity, que compra participação em empresas, voltado para América Latina.

Os recursos foram levantados, conforme nota à imprensa, em menos de seis meses e o veículo substitui o antigo lançado em 2010, com capital de US$ 1,65 bilhão.

O novo fundo, batizado de LAPEF VI, terá como foco transações de controle, ou aquelas nas quais a Advent possa ter influência relevante, em empresas maduras na América Latina, especialmente no Brasil, Colômbia e México.

O foco é para os setores de serviços e serviços financeiros; saúde, indústria e infraestrutura; e varejo, consumo e lazer.

Os US$ 2,1 bilhões foram captados junto a mais de 60 investidores institucionais, incluindo fundos de pensão públicos e privados, fundações, universidades, fundos de fundos, fundos soberanos, family offices e outras instituições financeiras.

Segundo a Advent, aproximadamente metade do capital foi levantado junto a investidores norte-americanos, um quarto a investidores europeus e o restante de instituições na América Latina, Oriente Médio e Ásia.

Além do LAPEF VI, a gestora americana está investindo em seu sétimo fundo global de private equity, o GPE VII, com capital de US$ 10,8 bilhões com foco na Europa, América do Norte e alguns outros mercados.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaFundos de investimentoGestores de fundosMercado financeiroPrivate equity

Mais de Mercados

Ações da Volvo sobem 7% enquanto investidores aguardam BCE

Reunião de Lula sobre corte de gastos e decisão de juros na Europa: o que move o mercado

BC eleva o limite de operações de câmbio feitas em instituições não bancárias para US$ 500 mil

Pragmatismo é maior que do último governo do PT e temor deve arrefecer, diz gestor da Mantaro

Mais na Exame