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Acordo permite venda de ações da Marfrig

Em junho, a Marfrig vendeu o frigorífico Moy Park por cerca de R$ 1,5 bilhão, para seu concorrente, o frigorífico brasileiro JBS, líder global em carne bovina


	Em junho, a Marfrig vendeu o frigorífico Moy Park, com ativos da Europa, por cerca de R$ 1,5 bilhão, para seu concorrente, o frigorífico brasileiro JBS
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Em junho, a Marfrig vendeu o frigorífico Moy Park, com ativos da Europa, por cerca de R$ 1,5 bilhão, para seu concorrente, o frigorífico brasileiro JBS (.)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 10h10.

São Paulo - O frigorífico Marfrig Global Foods, do empresário Marcos Molina, anunciou ao mercado, no domingo, 2, que negociou um acordo aditivo com o BNDESPar, braço de participações do BNDES, para poder se desfazer de até 20% das ações que pertencem ao fundo MMS.

O fundo MMS, que pertence ao empresário Marcos Molina e sua esposa Márcia, detém 25,96% de participação no grupo. O BNDESPar é outro acionista relevante, com 19,63%, além do fundo Skagen, com 6,42% de fatia.

Por meio desse aditivo, o MMS poderá se desfazer de até 20% das ações, que antes estavam "bloqueadas", como o previsto no acordo de acionistas da companhia de 2010.

Procurada, a Marfrig Global Foods informou que esse pedido de desbloqueio de parte dessas ações era uma demanda antiga desses acionistas.

Os dois acionistas que fazem parte do fundo MMS - Marcos Molina e sua esposa - informaram que ainda "não existe qualquer operação material em estudo ou em curso para utilização de tais ações". Molina e sua esposa possuem, juntos, na pessoa física e jurídica (MMS) cerca de 160 milhões de ações.

A companhia tem passado por um amplo processo de reestruturação financeira. No mês de junho, a Marfrig vendeu o frigorífico Moy Park, com ativos da Europa, por cerca de R$ 1,5 bilhão, para seu concorrente, o frigorífico brasileiro JBS, líder global em carne bovina. 

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