Mercados

Acordo com HNA dá mais tempo a IPO, diz presidente da Azul

Terceira maior empresa do setor no Brasil, a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO devido às condições adversas do mercado de capitais


	Avião ATR da Azul Linhas Aéreas: a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO
 (Wikimedia Commons)

Avião ATR da Azul Linhas Aéreas: a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 10h45.

São Paulo - A Azul Linhas Aéreas Brasileiras deve ganhar mais tempo para realizar sua planejada abertura de capital, após a companhia receber uma injeção de 1,7 bilhão de reais do chinês HNA Group, disse nesta terça-feira à Reuters o presidente-executivo da companhia brasileira, Antonoaldo Neves.

"Não estávamos com pressão pelo IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), mas agora isso nos dá um prazo ainda maior", disse Neves.

Terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil, a Azul desistiu em junho pela terceira vez de seu planejado IPO devido às condições adversas do mercado de capitais, pouco antes de receber um aporte de 100 milhões de dólares da norte-americana United Airlines, do grupo United Continental.

Segundo Neves, a transação anunciada nesta terça-feira também permitirá que a Azul tenha ganhos de sinergia com compra, leasing, manutenção e seguros de aeronaves, dado que o HNA é um conglomerado com atuação expressiva no financiamento de aeronaves.

O presidente da Azul explicou ainda que o acordo não muda a estrutura de controle da companhia, já que a entrada do HNA se deu por meio de ações preferenciais. O fundador da Azul, David Neeleman, segue com 67 por cento das ações ordinárias da empresa.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAzulcompanhias-aereasEmpresas

Mais de Mercados

Dólar fecha em R$ 5,73, maior valor em mais de dois anos: pessimismo com Copom impactou a divisa

BTG retira Petrobras (PETR4) da carteira para agosto, mas ainda se mantém no setor de petróleo

Ibovespa recua em dia de aversão a risco enquanto dólar bate R$ 5,73

Meta anima investidores com vendas acima da expectativa

Mais na Exame