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Ações superam máxima de 3 anos por sinais promissores

Ações asiáticas eram sustentadas pelo otimismo com as perspectivas sobre o crescimento global e uma série recorde em Wall Street


	Bolsa de Tóquio: índice Nikkei contrariou a tendência e perdeu 0,85% depois que investidores realizaram lucros
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

Bolsa de Tóquio: índice Nikkei contrariou a tendência e perdeu 0,85% depois que investidores realizaram lucros (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 09h43.

Tóquio - As ações asiáticas superaram a máxima de três anos nesta terça-feira sustentadas pelo otimismo com as perspectivas sobre o crescimento global e uma série recorde em Wall Street.

O afrouxamento monetário do Banco Central Europeu na semana passada também fomentou o apetite por ativos de maior risco globalmente, com dados positivos de empregos fora do setor agrícola dos Estados Unidos na sexta-feira dando mais ímpeto a investidores.

Em Wall Stret, o S&P 500 terminou com alta recorde pela quarta sessão seguida e o Dow Jones, pela terceira.

Os mercados praticamente não reagiram aos dados da inflação na China divulgados nesta terça-feira, uma vez que permaneceu bem dentro da zona de conforto do governo, dando a ele espaço para lançar novas medidas de estímulo se necessário para sustentar a economia.

Os preços ao consumidor da China subiram 2,5 por cento em maio ante o ano anterior, enquanto que os preços ao produtor caíram 1,4 por cento. Às 7h57 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,65 por cento, ultrapassando a marca de 493,54, seu maior nível desde junho de 2011.

As ações australianas fecharam em alta de 0,1 por cento. O índice Nikkei contrariou a tendência e perdeu 0,85 por cento depois que investidores realizaram lucros após o índice subir a máximas de três meses na segunda-feira.

"A semana à frente provavelmente será tranquila para preços de ativos nos mercados de emergentes conforme o foco passa à Copa do Mundo", disseram estrategistas da Brown Brothers Harriman em uma nota para clientes.

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