Bolsa de Tóquio: índice Nikkei fechou em alta de 2,73 por cento após tocar a máxima vista pela última vez em outubro de 2007 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2014 às 07h31.
Tóquio - As ações asiáticas fecharam em queda nesta terça-feira com os últimos sinais de crescimento mais lento na China e na zona do euro piorando o humor, embora o Japão tenha contrariado a tendência e alcançado novas máximas de sete anos com ímpeto gerado pela medida surpreendente de estímulo do banco central japonês na semana passada.
Às 8h16 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,16 por cento.
O índice Nikkei de Tóquio fechou em alta de 2,73 por cento após tocar a máxima vista pela última vez em outubro de 2007, impulsionado pela fraqueza contínua do iene.
Os mercados financeiros do Japão ficaram fechados na segunda-feira devido a um feriado público. O dólar recuou 0,5 por cento para 113,46 ienes por realização de lucros, após ter subido à máxima de sete anos de 114,21 ienes. "Investidores que perderam a movimentação inicial estão se posicionando para o próximo salto", disse o estrategista de câmbio do Bank of New Zealand Raiko Shareef.
As repercussões da ampla depreciação do iene foram sentidas na Coreia do Sul, onde exportadoras ampliaram as perdas por receios de que a moeda japonesa mais fraca irá minar a competitividade de preços em relação às rivais japonesas.