Acionista processa Verizon por operação com Vodafone
Acionista pretende invalidar a compra por US$ 130 bilhões da fatia da Vodafone na unidade de celular norte-americana alegando preço muito alto
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 16h10.
Nova York - A Verizon Communications está sendo processada por uma acionista que pretende invalidar a compra, por 130 bilhões de dólares, da fatia da Vodafone na unidade de celular norte-americana da empresa, alegando preço muito alto.
Em uma ação impetrada em uma corte de Nova York na quinta-feira, três dias depois de a transação ser anunciada, Natalie Gordon disse que os acionistas da Verizon estão sendo "ludibriados" após a compra da fatia de 45 por cento da Vodafone na Verizon Wireless, a maior operadora de celular dos Estados Unidos.
A Verizon, que detém os outros 55 por cento da Verizon Wireless, concordou em pagar à Vodafone 59 bilhões de dólares em dinheiro, 60 bilhões de dólares em ações e outras somas. A Verizon Wireless tem cerca de 100 milhões de consumidores.
Gordon disse que "é evidente que a Verizon pagou demais", acrescentando que "analistas de Wall Street concordam" e que a agência de classificação de risco Moody's reduziu a nota de crédito da Verizon.
Ela também citou uma queda dos preços das ações da Verizon para 45,08 dólares em 3 de setembro, o primeiro dia de pregão depois do anúncio da compra, de um pico de 48,60 dólares em 29 de agosto, quando as notícias de que a Verizon e a Vodafone negociavam vieram à tona. O processo cita o declínio de 7,2 por cento das ações como de "quase 10 por cento".
A ação acusa o presidente-executivo Lowell McAdam e outros 12 diretores de falhar no cumprimento de seus deveres fiduciários.
O processo pede que a Verizon invalide a compra ou melhore seus termos, e force os réus a pagar indenizações.
Um porta-voz da Verizon recusou-se a comentar. A Vodafone, que não é réu do processo, também não comentou.
Nova York - A Verizon Communications está sendo processada por uma acionista que pretende invalidar a compra, por 130 bilhões de dólares, da fatia da Vodafone na unidade de celular norte-americana da empresa, alegando preço muito alto.
Em uma ação impetrada em uma corte de Nova York na quinta-feira, três dias depois de a transação ser anunciada, Natalie Gordon disse que os acionistas da Verizon estão sendo "ludibriados" após a compra da fatia de 45 por cento da Vodafone na Verizon Wireless, a maior operadora de celular dos Estados Unidos.
A Verizon, que detém os outros 55 por cento da Verizon Wireless, concordou em pagar à Vodafone 59 bilhões de dólares em dinheiro, 60 bilhões de dólares em ações e outras somas. A Verizon Wireless tem cerca de 100 milhões de consumidores.
Gordon disse que "é evidente que a Verizon pagou demais", acrescentando que "analistas de Wall Street concordam" e que a agência de classificação de risco Moody's reduziu a nota de crédito da Verizon.
Ela também citou uma queda dos preços das ações da Verizon para 45,08 dólares em 3 de setembro, o primeiro dia de pregão depois do anúncio da compra, de um pico de 48,60 dólares em 29 de agosto, quando as notícias de que a Verizon e a Vodafone negociavam vieram à tona. O processo cita o declínio de 7,2 por cento das ações como de "quase 10 por cento".
A ação acusa o presidente-executivo Lowell McAdam e outros 12 diretores de falhar no cumprimento de seus deveres fiduciários.
O processo pede que a Verizon invalide a compra ou melhore seus termos, e force os réus a pagar indenizações.
Um porta-voz da Verizon recusou-se a comentar. A Vodafone, que não é réu do processo, também não comentou.