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Explicações de Eike Batista não convencem e OGX despenca 15%

"O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora

OGX afunda: Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite da quarta-feira surtiram pouco efeito e o mercado continua questionando as "empresas X" (Beatriz Blanco/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 17h53.

São Paulo - A ação da OGX ampliou o ritmo de queda na tarde desta quinta-feira e despencava cerca de 15 por cento, dando continuidade às expressivas perdas da véspera, com o mercado penalizando a empresa de petróleo de Eike Batista após a divulgação de dados de produção considerados decepcionantes.

"O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora. "A tendência é que o papel continue pressionado até que a empresa mostre resultados condizentes ou acima da expectativa." Às 15h37, a ação despencava 19,04 por cento, a 5,07 reais, após ter derretido 25 por cento na véspera. Enquanto isso, o Ibovespa recuava 1,37 por cento, a 52.383 pontos.

Investidores também continuavam a se desfazer de outros papéis do grupo de Eike Batista. LLX caía 4,04 por cento, MMX recuava 4,98 por cento, OSX tinha queda de 5,71 por cento, CCX perdia 6,44 por cento e PortX tinha recuo de 3,30 por cento. Corretoras cortaram suas recomendações para OGX depois que a empresa informou na noite de terça-feira que a vazão ideal de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.

Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite da quarta-feira, por meio de uma teleconferência para explicar as estimativas de produção da OGX, surtiu pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'. "Isso (a teleconferência) não adiantou, porque esse novo dado colocou em xeque a credibilidade do grupo", afirmou Scott.

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"O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora. "A tendência é que o papel continue pressionado até que a empresa mostre resultados condizentes ou acima da expectativa." Às 15h37, a ação despencava 19,04 por cento, a 5,07 reais, após ter derretido 25 por cento na véspera. Enquanto isso, o Ibovespa recuava 1,37 por cento, a 52.383 pontos.

Investidores também continuavam a se desfazer de outros papéis do grupo de Eike Batista. LLX caía 4,04 por cento, MMX recuava 4,98 por cento, OSX tinha queda de 5,71 por cento, CCX perdia 6,44 por cento e PortX tinha recuo de 3,30 por cento. Corretoras cortaram suas recomendações para OGX depois que a empresa informou na noite de terça-feira que a vazão ideal de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.

Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite da quarta-feira, por meio de uma teleconferência para explicar as estimativas de produção da OGX, surtiu pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'. "Isso (a teleconferência) não adiantou, porque esse novo dado colocou em xeque a credibilidade do grupo", afirmou Scott.

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