Eletrobras: empresa afirmou que não vai conseguir entregar balanços auditados e terá negociação suspensa na Bolsa de Nova York. (Bruno Vincent/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2016 às 07h35.
Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (18):
Petrobras eleva recompra de bônus para até US$ 6 bi
A Petrobras aumentou o limite da recompra de bônus de US$ 3 bilhões para US$ 6 bilhões, segundo o Valor Econômico.
A empresa pretende usar o dinheiro levantado para recomprar outros títulos, com vencimento a partir de 2017, ou seja, alongar a dívida.
A arrecadação que superar os US$ 3 bilhões será usada para "fins corporativos gerais", segundo a Petrobras.
Parente deve ser anunciado CEO da Petrobras, dizem fontes
O ex-ministro Pedro Parente deve ser anunciado presidente-executivo da Petrobras até sexta-feira, informaram duas fontes, uma do governo Michel Temer e outra próxima ao assunto.
Ex-ministro da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso, Parente está no exterior em viagem e a decisão será oficializada quando ele retornar ao Brasil. O atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, já foi informado sobre a substituição, disse a primeira fonte.
Eletrobras deve ser suspensa da Bolsa de Nova York
A Eletrobras anunciou que não vai conseguir entregar o balanço à Security and Exchange Comission (SEC), órgão regulador de mercado dos Estados Unidos, e deve ter a negociação de ações suspensa da Bolsa de Nova York.
A empresa teria até hoje para entregar os balanços auditados de 2014 e 2015, mas os resultados não estão fechados porque a estatal ainda realiza investigações internas de irregularidades em contratos.
Abilio torna-se membro do conselho global do Carrefour
O empresário brasileiro Abilio Diniz agora é membro do Conselho de Administração global do Carrefour, aprovado com 90% dos votos dos acionistas presentes em assembleia.
Diniz é o terceiro maior acionista da empresa, com 8,05% do capital do grupo, atrás da família Moulin e do Grupo Arnault.
Presidente da Mitsubishi renunciará, diz "Nikkei"
O presidente da Mitsubishi Motors, Tetsuro Aikawa, renunciará a seu cargo por causa do escândalo de falsificação de dados de consumo que afetou os carros da empresa, segundo antecipou o jornal japonês "Nikkei".
O cargo de Aikawa, de 62 anos, será ocupado temporariamente pelo executivo-chefe, Osamu Masuko, de acordo com a publicação.
Depois de Volkswagen, Fiat também paralisa produção
A produção de automóveis da Fiat em Betim (MG) também foi paralisada devido a um imbróglio com a fabricante de sistemas para bancos e estruturas metálicas Keiper, do grupo Prevent.
A Volkswagen já tinha divulgado que suas três fábricas de carros no país estão sem produzir desde segunda-feira, pelo mesmo motivo.
Governo Temer projeta rombo de até R$ 150 bilhões nas contas de 2016
A equipe econômica do governo provisório reviu o cálculo das contas públicas, e agora espera um resultado negativo de R$ 150 bilhões este ano.
Agora, o governo Temer terá que definir um novo corte de despesas no Orçamento e buscar novas receitas, segundo a Folha de S.Paulo.
Governo estudará novo modelo de financiamento de concessões
O governo federal quer fazer alterações na modelagem financeira das concessões do setor de infraestrutura que serão feitas a partir de agora. Segundo o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, a ideia é incentivar a participação de bancos privados no financiamento de projetos de longo prazo.
“Vamos ter que repensar esse modelo. É fundamental que nós incorporemos outros agentes financeiros. Precisamos entender e criar condições para que os bancos privados entrem nesse processo para fazer os financiamentos de longo prazo, para que a gente possa definir com mais clareza o papel de cada um dos protagonistas dentro desse sistema”, disse Moreira Franco.
Governadores querem carência de 1 ano no pagamento da dívida
Governadores de vários Estados que passam por uma profunda crise financeira flexibilizaram nesta terça-feira a proposta inicial de renegociação de suas dívidas com a União para uma carência de um ano no pagamento do serviço da dívida, e não mais dois ou três anos.
Eles defenderam uma carência de 12 meses no serviço das dívidas estaduais para se evitar um “colapso” nas contas regionais e uma paralisia que poderia afetar nos próximos meses o pagamento de salários, pensões, aposentadorias e serviços básicos voltados à população, como saúde e educação.
Preço de imóvel em SP está perto do piso, dizem construtoras
Os preços dos imóveis em São Paulo, o maior mercado do Brasil, chegaram ao piso e deverão permanecer perto desse nível até o ano que vem, pelo menos, enquanto houver recessão, segundo duas das maiores empresas imobiliárias da cidade.
A perspectiva é um reflexo sombrio da atividade comercial na cidade, maior polo financeiro do país e terceiro maior colaborador com a produção econômica depois dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.