Em termos de rendimento, os CDBs tendem a ser mais vantajosos (Nuthawut Somsuk/Getty Images)
Publicado em 5 de agosto de 2024 às 15h30.
Quando se trata de investimentos seguros e de baixo risco, a escolha entre CDB (Certificado de Depósito Bancário) e poupança é comum. Ambos têm vantagens e desvantagens, dependendo dos objetivos e do perfil do investidor.
Os CDBs geralmente oferecem rendimentos superiores aos da poupança. O retorno dos CDBs é atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que costuma ser mais alto que a rentabilidade da poupança, calculada em 70% da Selic mais a TR (Taxa Referencial). Isso significa que, em termos de rendimento, os CDBs tendem a ser mais vantajosos.
Tanto os CDBs quanto a poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Portanto, ambos são considerados investimentos seguros.
A poupança oferece liquidez diária, permitindo que você resgate seu dinheiro a qualquer momento sem perder a rentabilidade acumulada até o momento do saque. Já os CDBs podem ter prazos variados de vencimento, que podem influenciar a liquidez. Alguns CDBs oferecem liquidez diária, mas outros só permitem o resgate no vencimento, afetando o acesso rápido ao dinheiro.
Os rendimentos da poupança são isentos de Imposto de Renda, o que pode ser uma vantagem para pequenos investidores. Em contrapartida, os CDBs são tributados conforme a tabela regressiva do IR, que varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo de aplicação. Isso deve ser levado em consideração ao comparar os dois investimentos.
Os CDBs podem ser encontrados com diferentes prazos e taxas de rentabilidade, permitindo que o investidor escolha aquele que melhor se adequa ao seu perfil e necessidade de liquidez. A poupança, por outro lado, possui regras uniformes para todos os bancos, o que pode simplificar a escolha, mas limita a personalização do investimento.
Para investidores que buscam maior rentabilidade e estão dispostos a abrir mão de um pouco de liquidez, os CDBs são uma excelente opção. Já a poupança pode ser mais interessante para quem valoriza a simplicidade, a segurança e a isenção de impostos. Avalie seu perfil e objetivos financeiros antes de tomar uma decisão, considerando a situação econômica e as taxas de juros vigentes.