ESG

Apoio:

logo_suvinil_500x252
Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
logo_engie_500X252

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Após acordo da UE, preço para emitir carbono deve subir ainda mais

Com a aprovação do acordo que prevê metas mais agressivas para a redução da poluição até 2030, os custos das emissões serão maiores para as empresas

Emissões de carbono: valores mais altos transmitem mensagem clara para empresas abandonarem combustíveis fósseis (Alexandros Maragos/Getty Images)

Emissões de carbono: valores mais altos transmitem mensagem clara para empresas abandonarem combustíveis fósseis (Alexandros Maragos/Getty Images)

B

Bloomberg

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 17h22.

Última atualização em 11 de dezembro de 2020 às 17h38.

O custo das emissões de carbono deve subir ainda mais, ultrapassando o recorde de sexta-feira, depois que líderes da União Europeia endossaram a proposta mais ambiciosa até agora para reduzir a poluição.

Líderes do bloco de 27 países apoiaram uma meta mais agressiva de redução de emissões para 2030 e aprovaram um pacote de estímulo de 2,2 trilhões de dólares, quase 30% dos quais serão gastos em projetos relacionados ao clima.

A mensagem de autoridades para milhares de empresas do Sistema de Comércio de Emissões da UE é clara: troquem os combustíveis fósseis por energia mais limpa, porque os limites de poluição ficarão cada vez mais rígidos. Isso provavelmente aumentará o custo das licenças de emissão de carbono acima do recorde de 31,30 euros a tonelada alcançado na sexta-feira, após o acordo ter sido fechado.

“Estamos otimistas para 2021”, disse Trevor Sikorski, chefe de pesquisa de gás natural e carbono da Energy Aspects, em Londres. “Esperamos que o preço aumente para até 40 euros até ao final do ano.”

Analistas da BloombergNEF disseram que o preço de 40 euros pode ser atingido em meados da década de 2020. O preço das licenças de carbono fechou em queda de 1,2% para 30,53 euros na sexta-feira.

A UE irá propor medidas detalhadas sobre como alinhar o mercado de carbono com o projeto Green Deal no próximo ano. As medidas serão anunciadas após o programa entrar em uma nova fase de comercialização em janeiro, marcada por uma oferta já mais restrita de licenças.

Os limites para poluição diminuem a cada ano, obrigando emissores a investir em fontes de energia renováveis e tecnologias mais limpas. De acordo com o Green Deal, a eliminação dos combustíveis fósseis terá de ser acelerada significativamente para que a Europa cumpra seu objetivo de alcançar a neutralidade climática em meados do século.

Até 2030, os líderes da UE querem que a região aumente as reduções de carbono para pelo menos 55%, em comparação com a meta atual de 40%.

Acompanhe tudo sobre:BloombergCarbonoMeio ambienteUnião Europeia

Mais de ESG

Como R$ 60 bilhões em investimentos em transmissão ajudam na transição energética do Brasil

Vivo amplia investimento em equidade racial com apoio a festival

Queimadas: alta de 54% antecipa período crítico, alerta pesquisa

Amazônia Legal: estudo mostra de onde parte a pressão pelo desmatamento

Mais na Exame