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Quer investir em games e e-sports? Investo e BTG lançam ETF JOGO11

Novo produto replica no mercado brasileiro o ESPO (VanEck Video Gaming & eSports ETF), da gestora americana VanEck, com aplicação a partir de 100 reais

Torneio de e-sport em São Paulo em outubro | Foto: Red Bull/Divulgação (Red Bull/Divulgação)

Torneio de e-sport em São Paulo em outubro | Foto: Red Bull/Divulgação (Red Bull/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2021 às 08h37.

Última atualização em 15 de dezembro de 2021 às 08h55.

As indústrias de games e de e-sports estão entre as que mais se destacam no mundo do entretenimento. O mercado global de videogame é estimado em 175 bilhões de dólares e se expande a um ritmo de 7,5% ao ano. O de E-Sports é mais recente e deve dobrar de tamanho neste ano, movimentando 1 bilhão de dólares.

De olho nas oportunidades de rentabilidade, a Investo, com o BTG Pactual (BPAC11) como coordenador líder e a Win The Game como parceira, está lançando o ETF (fundo passivo de índice) JOGO11 no mercado brasileiro. O objetivo é acompanhar a valorização de empresas que lideram esse movimento globalmente, como Activision Blizzard, Nintendo, Nvidia, Roblox, Tencent e Ubisoft, que, juntas, representam mais de 90% da receita do segmento.

Trata-se do primeiro ETF brasileiro, negociado na B3, com essa temática. O novo produto replica no mercado brasileiro o ESPO (VanEck Video Gaming & eSports ETF), um ETF da gestora americana VanEck listado na Nasdaq, que, por sua vez, segue a performance do índice temático MVIS Global Video Gaming & eSports Index (MVESPO).

O MVESPO adota uma metodologia chamada modified market cap-weighted, o que faz com que entrem no portfólio só empresas que geram mais de 50% das receitas provenientes do segmento de Video Gaming e/ou E-Sports, como empresas de desenvolvimento de jogos e softwares, hardwares, e streaming relacionados a jogos.

Quer saber como alocar ETFs em sua carteira? Conheça as recomendações do BTG Pactual

“Esperamos trazer uma nova classe de investidores para a bolsa de valores: os gamers. Além de participar dos principais jogos como jogadores ou até espectadores, agora a comunidade de gamers também pode participar do lucro e crescimento das empresas de games”, disse Cauê Mançanares, CEO da Investo, gestora do JOGO11.

A Investo foi fundada no começo de 2020 por Mançanares, Luiz Junior, COO, e Gabriel Lansac, CRO, com a tese de facilitar o acesso do investidor brasileiro a ativos globais por meio de ETFs. Entre outros produtos da casa estão ETFs que buscam exposição ao mercado imobiliário americano (ALUG11) e a empresas de biotecnologia (BTEK11).

Na carteira do ESPO, por sua vez, estão ações de 26 companhias, das quais as três principais posições são a Nvidia (11,34%), a AMD (10,12%) e a Tencent (6,70%).

Lançado em outubro de 2018, o ESPO acumulou rentabilidade de 37,43% na janela de 36 meses até o fim de novembro passado. Neste ano, o retorno foi de 4,12% até 30 de novembro.

O novo ETF está acessível a investidores em geral a partir de 100 reais a cota, com taxa de administração de 0,48% ao ano.

"Acreditamos que, com esse produto, a Investo, o BTG Pactual e a Win The Game contribuem para o desenvolvimento do mercado de games e a aproximação com o mercado de capitais, pilar central de nossa atuação”, disse Claudio Pracownik, CEO e sócio fundador da Win The Game.

A empresa de gestão do esporte nasceu no meio deste ano a partir de uma joint venture entre a holding do BTG Pactual (a mesma que controla a EXAME) e a Fix Delivery Partners, de Pracownik. O objetivo: monetizar a paixão do brasileiro pelo esporte e o futebol em particular, além do crescente mercado de e-sports.

 

 

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