Inteligência Artificial

Volkswagen planeja ter chatbot de voz com IA em seus carros

A montadora alemã, em parcera com a OpenAI, anunciou uma atualização que irá turbinar a assistente IDA

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 07h45.

Última atualização em 9 de janeiro de 2024 às 07h48.

A Volkswagen anunciou na CES 2024, realizada em Las Vegas, planos para integrar um chatbot AI em todos os modelos equipados com o assistente de voz IDA.

O objetivo é proporcionar aos motoristas auxílio na hora de interagir com o carro.

Desenvolvido em colaboração com a empresa de software Cerence e baseado em um grande modelo de linguagem da OpenAI, a novidade está previsto para ser lançado no segundo trimestre, começando pela Europa.

Entre os modelos que receberão o chatbot AI estão a linha de veículos elétricos da Volkswagen, como ID.7, ID.4, ID.5, ID.3, e também os novos Tiguan, Passat e Golf. Não há informações sobre a chegada no recurso no Brasil.

Outras montadoras miram na IA

A Volkswagen é a maior fabricante de carros até o momento a planejar a integração do ChatGPT em seus veículos, seguindo os passos da Mercedes-Benz, que adicionou o assistente AI ao seu sistema de infotainment MBUX em junho passado.

Semelhante à Mercedes, a Volkswagen integrou o ChatGPT ao back end do seu assistente de voz IDA, utilizado para controlar o sistema de infotainment, navegação, ar-condicionado e para responder a perguntas gerais.

Com capacidades ampliadas, o ChatGPT promete enriquecer as conversas e responder a questões específicas do veículo de forma intuitiva e completamente livre de mãos. A Volkswagen também utiliza um modelo de linguagem ampla, fornecido pela Cerence, chamado CaLLM, capaz de abordar cerca de 10.000 questões e respostas relacionadas ao veículo.

Na novidade da alemã, os motoristas interagirão com o assistente de voz IDA como de costume, ativando-o com a palavra de despertar "Olá IDA" ou pressionando um botão no volante. Se o assistente de voz não conseguir lidar com a solicitação, ela será encaminhada anonimamente ao chatbot AI, com a resposta sendo fornecida através do IDA.

A Cerence ajudou a Volkswagen a definir limites para as respostas do chatbot, excluindo questões sobre profanidades, sexo e tópicos "sensíveis", como o conflito Israel-Hamas.

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