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Getty Images avalia fusão com Shutterstock; empresas temem impactos da corrida da IA

Negociação pode unir dois dos maiores provedores de conteúdo visual licenciado

Getty Images e Shutterstock: empresas avaliam fusão que pode criar um gigante no mercado de imagens licenciadas, mas enfrentam possíveis barreiras regulatórias e desafios tecnológicos (Getty Images)
André Lopes

Repórter

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 10h46.

Última atualização em 6 de janeiro de 2025 às 10h49.

A Getty Images está explorando uma fusão com a concorrente Shutterstock, de acordo com informações da Bloomberg. As empresas estão em processo de estruturar um acordo, mas sem firmarem compromisso antes disso.

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Fundada em 1995, a Getty Images é conhecida por seu vasto acervo de fotos históricas e parcerias exclusivas com grandes eventos esportivos como FIFA e PGA Tour. Já a Shutterstock, que abriu capital em 2012, opera uma plataforma que permite a colaboradores enviarem conteúdos em troca de royalties por downloads.

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Uma fusão entre dois grandes players do setor de imagens licenciadas inevitavelmente atrairia o escrutínio de órgãos reguladores, especialmente em mercados como o dos Estados Unidos. Apesar disso, há um otimismo no setor sobre um ambiente regulatório mais favorável, mesmo diante de históricos de endurecimento em fusões de players dominantes.

Além de questões regulatórias, a fusão ocorre em um cenário de transformação na criação de conteúdo. A popularização de smartphones reduziu o valor do uso de fotografias genéricas, enquanto avanços em inteligência artificial (IA) estão revolucionando o setor, desafiando as empresas a inovar em seus modelos de negócio.

A Getty, que entrou na bolsa em 2021 através de uma empresa de aquisição de propósito específico ( SPAC ), foi avaliada em US$ 4,8 bilhões na época. A Shutterstock, por sua vez, estreou na bolsa em 2012 e se destacou por sua estratégia tecnológica, mas também enfrenta o desafio de competir com criadores independentes e novos modelos baseados em IA.

A combinação dessas gigantes criaria um novo equilíbrio no mercado de conteúdo visual, mas o sucesso da transação dependerá de como as empresas abordarão questões regulatórias e desafios tecnológicos no setor em transformação.

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