Painel de cotações da B3 | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 21h29.
Última atualização em 3 de maio de 2022 às 17h22.
Na Bolsa de Valores existem dois tipos principais de ações: as ações ordinárias e as ações preferenciais. A principal diferença entre elas é que a primeira confere o direito de voto ao acionista nas assembleias da empresa. Já as preferenciais não dão direito de voto mas têm prioridade no recebimento de dividendos.
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Não existe uma ação melhor ou pior, mas a mais adequada para cada estratégia de investimento. Se a ideia é investir em empresas se tornando sócio e influenciando nos rumos do negócio, a melhor opção de investimento é a ação ordinária.
Se o investidor estiver mais interessado em apenas receber os dividendos e não se envolver com a gestão da companhia, as ações preferenciais podem ser mais adequadas.
Uma única empresa pode negociar diferentes classes de ações na Bolsa de Valores de acordo com suas necessidades, determinando condições diferentes para cada tipo de ação, como a quantidade de votos em assembleia por papel. Esse recurso pode ser usado quando uma companhia quer garantir um peso maior de voto a um determinado grupo.
A ações ordinárias são aquelas cujo ticker termina em 3. Ticker é o código usado na bolsa de valores para identificar um determinado ativo, composto por quatro letras e um ou dois números. Já as ações preferenciais são aquelas cujo ticker normalmente termina em 4, 5 ou 6.
As ações ordinárias podem ainda ser identificadas pela sigla ON, e as preferenciais pela sigla PN.
Existem ainda as Units, ou UNT, ações compostas por ativos diferentes comercializados em uma unidade. Esse tipo de ação, assim como os fundos imobiliários, tem o seu ticker finalizado com o número 11.