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União Europeia condena escalada de violência na Ucrânia

Em escalada de violência que resulturou na morte de civis, a UE voltou a pedir respeito ao cessar-fogo tanto aos separatistas como às autoridades ucranianas


	Tanques de separatistas na Ucrânia: pelo menos dois civis morreram e outros seis ficaram feridos a causa do fogo de artilharia das milícias separatistas
 (Baz Ratner/Reuters)

Tanques de separatistas na Ucrânia: pelo menos dois civis morreram e outros seis ficaram feridos a causa do fogo de artilharia das milícias separatistas (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 09h54.

Bruxelas - A União Europeia (UE) manifestou nesta segunda-feira sua rejeição à escalada de violência no leste da Ucrânia, região controlada por rebeldes pró-Rússia, e voltou a pedir tanto aos separatistas como às autoridades ucranianas que respeitem o cessar- fogo.

"Condenamos a recente escalada de enfrentamentos que continuou esta noite e que resultou na morte de civis em duas cidades", assinalou Catherine Ray, porta-voz comunitária de Relações Exteriores, em sua entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).

Pelo menos dois civis morreram e outros seis ficaram feridos a causa do fogo de artilharia das milícias separatistas pró-russas no sul da região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informaram hoje fontes oficiais ucranianas.

Uma das cidades atacadas pelas milícias foi Sartana, nos arredores de Mariupol, sul da região de Donetsk, de meio milhão de habitantes e controlada pelas autoridades de Kiev.

"É da maior importância que as duas partes cumpram integralmente o cessar-fogo e tomem todas as medidas apropriadas para proteger os civis, com total respeito à lei humanitária internacional", concluiu a porta-voz.

A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) declarou que a situação no leste da Ucrânia piorou nos últimos dias e que as partes em conflito usam armamento pesado, proibido pelos acordos de Minsk.

Segundo os últimos dados da ONU, cerca de sete mil pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia em quinze meses de conflito.

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