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Rebelião no Paraná passa de 24 horas sob impasse

Essa é a 21ª rebelião no estado desde dezembro do ano passado

Bope: agentes do Bope e da Polícia Civil negociam com presos rebelados, mas sem sucesso (Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/Marino Azevedo)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 16h38.

Curitiba - A rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava (Região Centro-Sul do Paraná) iniciada no final da manhã de segunda-feira, 13, completou 24 horas sob o clima de impasse.

Desde as 7h30 de terça-feira, 14, um grupo de agentes do Bope e da Polícia Civil negocia com os presos rebelados, mas sem sucesso.

Essa é a 21ª rebelião no estado desde dezembro do ano passado.

O motim é liderado por cerca de 50 presos que ainda mantém 11 agentes penitenciários como reféns, além de outro grupo de presos - a maioria condenada por crimes sexuais - que está em cima do telhado sob a ameaça de serem jogados.

Até o final da manhã, a única reivindicação dos presos divulgada pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), foi a exigência de transferência de alguns detentos para outras unidades no estado.

No início da rebelião os presos renderam 12 agentes, mas um deles foi queimado com cola e outros materiais inflamáveis e teve 40 do corpo ferido, ele precisou ser encaminhado para um hospital próximo e segundo um boletim divulgado pela manhã não corria risco de morte.

Desde ontem dois presos foram jogados de cima do telhado e um deles teve fraturas e foi levado para o hospital.

Quanto aos agentes, os presos têm feito rodízios e cada um deles (agentes) fica um período no telhado amarrado a um para-raios sob a ameaça de serem jogados caso a polícia decida invadir o local.

Essa é a primeira rebelião ocorrida na PIG desde sua fundação, há 15 anos, e é considerada modelo, pois existem atividades de educação e trabalho.

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Desde as 7h30 de terça-feira, 14, um grupo de agentes do Bope e da Polícia Civil negocia com os presos rebelados, mas sem sucesso.

Essa é a 21ª rebelião no estado desde dezembro do ano passado.

O motim é liderado por cerca de 50 presos que ainda mantém 11 agentes penitenciários como reféns, além de outro grupo de presos - a maioria condenada por crimes sexuais - que está em cima do telhado sob a ameaça de serem jogados.

Até o final da manhã, a única reivindicação dos presos divulgada pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), foi a exigência de transferência de alguns detentos para outras unidades no estado.

No início da rebelião os presos renderam 12 agentes, mas um deles foi queimado com cola e outros materiais inflamáveis e teve 40 do corpo ferido, ele precisou ser encaminhado para um hospital próximo e segundo um boletim divulgado pela manhã não corria risco de morte.

Desde ontem dois presos foram jogados de cima do telhado e um deles teve fraturas e foi levado para o hospital.

Quanto aos agentes, os presos têm feito rodízios e cada um deles (agentes) fica um período no telhado amarrado a um para-raios sob a ameaça de serem jogados caso a polícia decida invadir o local.

Essa é a primeira rebelião ocorrida na PIG desde sua fundação, há 15 anos, e é considerada modelo, pois existem atividades de educação e trabalho.

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