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Fora da prisão, prefeito de Caracas é operado com sucesso

Detido desde 19 de fevereiro por suposta conspiração contra o presidente Nicolás Maduro, Ledezma foi submetido neste domingo a uma cirurgia

Antonio Ledezma: detido desde 19 de fevereiro por suposta conspiração contra o presidente Nicolás Maduro, ele foi submetido a uma cirurgia (Roberto Jayme/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2015 às 17h29.

Caracas - O prefeito de Caracas, o líder opositor Antonio Ledezma, detido desde 19 de fevereiro por suposta conspiração contra o presidente Nicolás Maduro , foi submetido neste domingo a uma bem-sucedida cirurgia devido a uma "hérnia inguinal reproduzida".

"Seu estado de saúde é bastante bom", declarou aos jornalistas o cirurgião José Elias Mora, que o operou em uma clínica particular da capital da Venezuela .

O médico explicou que Ledezma foi submetido a uma intervenção cirúrgica idêntica em maio do ano passado, mas a hérnia se reproduziu, "o que acontece em uma porcentagem bastante grande; não é incomum", ressaltou.

Mora disse ainda que o prefeito de Caracas permanecerá hospitalizado as próximas 48 ou 72 horas, após o que, recomendou, deve ser enviado a seu domicílio porque "em uma prisão não há condições para evitar uma infecção".

Horas antes de ser transferido na madrugada do sábado da prisão militar Ramo Verde, próxima a Caracas, à clínica, onde inicialmente seria operado amanhã, a procuradoria solicitou ao tribunal que o julga "uma medida cautelar substitutiva de liberdade".

Uma vez praticada a intervenção cirúrgica, Ledezma "permanecerá sob prisão domiciliar para garantir sua recuperação", afirma o pedido da procuradoria a favor de Ledezma.

Ledezma é identificado com a ala radical da oposição e foi acusado pela procuradoria no último dia 7 de abril por conspirar contra o governo por seu suposto apoio a um grupo que planeja "desestabilizar" o país com ações violentas.

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O médico explicou que Ledezma foi submetido a uma intervenção cirúrgica idêntica em maio do ano passado, mas a hérnia se reproduziu, "o que acontece em uma porcentagem bastante grande; não é incomum", ressaltou.

Mora disse ainda que o prefeito de Caracas permanecerá hospitalizado as próximas 48 ou 72 horas, após o que, recomendou, deve ser enviado a seu domicílio porque "em uma prisão não há condições para evitar uma infecção".

Horas antes de ser transferido na madrugada do sábado da prisão militar Ramo Verde, próxima a Caracas, à clínica, onde inicialmente seria operado amanhã, a procuradoria solicitou ao tribunal que o julga "uma medida cautelar substitutiva de liberdade".

Uma vez praticada a intervenção cirúrgica, Ledezma "permanecerá sob prisão domiciliar para garantir sua recuperação", afirma o pedido da procuradoria a favor de Ledezma.

Ledezma é identificado com a ala radical da oposição e foi acusado pela procuradoria no último dia 7 de abril por conspirar contra o governo por seu suposto apoio a um grupo que planeja "desestabilizar" o país com ações violentas.

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